Nos campos de algodão, menos pode ser muito mais
No manejo do algodoeiro, o regulador de crescimento traz uma série de benefícios que resultam em maiores produtividades e, por consequência, interferem na rentabilidade. O gerenciamento energético em fases cruciais de desenvolvimento das plantas de algodão tem como resultado um melhor rendimento das fibras, tanto em quantidade como em qualidade. Se não realizado adequadamente pelo produtor, as lavouras podem apresentar crescimento excessivo, com alongamento da distância dos entrenós e crescimento exagerado dos ramos laterais. Essa condição reduz a penetração da luz solar e outros aspectos, como penetração de herbicidas, acaricidas e fungicidas, e ainda favorece a infestação de plantas daninhas e o surgimento de doenças fúngicas.
Para auxiliar os produtores de algodão nesse manejo, a BASF desenvolveu o produto Pix® HC, uma solução que proporciona à planta uma arquitetura adequada, fazendo com que seu consumo de energia seja distribuído de forma equilibrada entre folhas, ramos, maçãs e raízes. O crescimento controlado do algodoeiro favorece a ventilação entre as plantas e evita o surgimento de microclima favorável à ocorrência de pragas e doenças. Além disso, potencializa a retenção dos botões florais, e “maçãs”, o que melhora o gerenciamento do ciclo e antecipa a maturação.
“O manejo do algodoeiro com regulador de crescimento melhora a arquitetura da área foliar, com impacto positivo sobre o processo de fotossíntese, aumenta o número médio de “maçãs” por planta e reduz a porcentagem de estruturas podres”, comenta Jairo Santos, engenheiro-agrônomo da área de Desenvolvimento Técnico de Produto da BASF. A padronização da evolução vegetativa do algodão favorece, ainda, todo o processo de colheita mecanizada, pois as máquinas entram na lavoura com mais facilidade. Dessa forma, assegura-se o máximo aproveitamento de todas as fases da cultura, o que torna a atividade mais rentável.
Alguns fatores agronômicos e de manejo têm influência direta sobre o planejamento para o uso do regulador de crescimento. “É preciso levar em consideração as cultivares utilizadas, as condições das plantas (estresse), a fertilidade do solo e o manejo nutricional, a época de plantio, a tecnologia e as características de pulverização, bem como dosagem, período e número de intervalos”, explica Santos.
O Pix® HC pode ser utilizado com aplicação única ou sequencial. A primeira opção é indicada para quando houver uma forte tendência para o desenvolvimento vegetativo exagerado. Nesse caso, utiliza-se a dosagem de 0,2 L/ha (litro do produto comercial por hectare) quando as plantas apresentarem de 8 a 10 flores abertas por metro linear ou atingirem 60 cm de altura. No caso da aplicação sequencial, é feita quando já existir um início de desenvolvimento vegetativo exagerado do algodão, com o intuito de monitorar o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura.
Recomenda-se o monitoramento constante das lavouras. Caso o objetivo tenha sido alcançado, e os fatores climáticos contribuírem para desacelerar naturalmente o avanço das plantas, orienta-se a suspender os tratamentos subsequentes, no caso da aplicação sequencial. Vale destacar que a orientação e o acompanhamento técnico são imprescindíveis para a realização segura e eficiente de todo esse tratamento.
Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Registro MAPA: Pix® HC nº 06400.
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