Chicago opera com milho levemente desvalorizado com traders buscando novidades
O preço do milho internacional na Bolsa de Chicago (CBOT) opera com leves quedas nessa quinta-feira (28). As principais cotações registravam desvalorizações entre 0,25 e 1,50 pontos negativos por volta das 11h56 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,63, o maio/19 valia US$ 3,73 e o julho/19 era negociado por US$ 3,81.
Segundo análise de Jessie Scott da Successful Farming, apesar de um começo promissor ontem, os mercados de grãos foram uma decepção com o milho, a soja e o fechamento do trigo. Nesta quinta-feira os preços devem permanecer agitados, já que o mercado busca notícias sobre um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China.
Ben Potter da Farm Futures complementa dizendo que os traders ainda estão tentando equilibrar um mix de notícias, incluindo atualizações do comércio entre os EUA e a China, o progresso da safra brasileira e muito mais. Os mercados também estão interessados na próxima rodada de dados de exportação do USDA nesta quinta-feira.
A Índia pode precisar importar quase 40 milhões de bushels de milho este ano (1,016 milhões de toneladas), devido a uma combinação de maior demanda e menor produção. A Índia só importa milho não transgênico, então a maior parte do grão pode vir da Ucrânia.
Já a Coréia do Sul comprou 5 milhões de bushels de milho (127.005 toneladas) de origens opcionais em uma licitação que fechou hoje cedo. O grão, que provavelmente será originário dos EUA ou da América do Sul, será entregue no final de julho.
B3
A bolsa brasileira segue essa tendência internacional e também apresenta resultados negativos nessa quinta-feira. As principais cotações registravam desvalorizações entre 0,66% e 0,81% por volta das 12h07 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a R$ 32,89, o maio/19 valia R$ 39,60 e o julho/19 era negociado por R$ 35,80.
Para a Agrifatto Consultoria, em movimentação técnica, os valores futuros exibem revisões para baixo. O destaque fica para o contrato de maio/19, respeitando o limite máximo em R$ 40,00 por saca. Este patamar vem sendo respeitado desde o início de setembro/18.
A Radar Investimentos aponta que o volume pequeno do mercado físico tem deixado as cotações de lado no interior paulista. Aos poucos o comprador sai do mercado, enquanto a necessidade de venda do produtor ainda está reduzida. A pressão de baixa da soja chama a atenção. As referências em Campinas-SP giram entre R$41-R$43/sc, CIF, 30d.
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