Açúcar sobe forte com petróleo e ainda não indica firmeza em fim de ciclo de baixa
O açúcar encerrou a semana saindo do ponto de resistência que vinha encontrando abaixo dos 12 c/lp, sustentado pelo petróleo que ultrapassou as máximas em três meses, e com certo apoio por nova rodada de ajuda do governo indiano às usinas.
Foi notado ainda um movimento de correção nos preços fixos por conta do vencimento de opções. Na segunda se verá o peso dessa correção nos negócios desta sexta (15), ou seja, quanto à sustentação ou não da commodity nos patamares de 13.13 c/lp o março , em mais 53 pontos, em fortes igualmente mais 58 pontos no maio, a tela mais importante agora, em 13 c/lp..
Ainda há poucos subsídios para se falar em fundamentos brasileiros, como a volta da estiagem na próxima semana em várias regiões canavieiras e atraso e menor moagem na safra 19/20 pela seca.
Tanto o WTI, negociado em Nova York, quanto o cru de Londres, mais importante, subiram com a Rússia ratificando com a Opep (países produtores) a aceleração de seu programa de cortes da produção. E pondo mais pressão na Arábia Saudita, que lidera o entendimento do organismo em retirar mais petróleo do mercado desde janeiro, bem como lançando a expectativa quanto à prorrogação dessa sistemática entre todos os membros.
O brent na praça londrina alcançou mais de 2,15% de alta e saiu da sexta encostado nos US$ 66 o barril.
Outro impacto sobre o açúcar, que ontem entrou em cena por pouco tempo antes dos negócios fecharem, foi o anúncio de mais 10% aos preços mínimos na Índia. A medida é vista como potencial para maior consumo interno, retirando um pouco mais do adoçante do balanço de exportações.
Também está pendente no mercado a neutralização que a Índia poderá dar em 3 milhões de toneladas de açúcar no próximo ciclo (a partir de setembro/outubro), desviando para anidro que acabará no blend com a gasolina.
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