Soja: Direção do mercado está nas mãos da China neste momento, diz analista
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Entrevista com Steve Cachia - Dir. Cerealpar (Brasil) Cons. Kordin Grain Terminal (Malta) sobre o MERCADO DA SOJA
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O Notícias Agrícolas começou a manhã desta terça-feira (05) conversando com Steve Cachia, Diretor da Cerealpar (Brasil) e Consultor do Kordin Grain Terminal (Malta), a respeito de informações importantes para o produtor de grãos. Os negócios estão travados e lentos, de forma que uma série de fatores ainda precisa ser confirmada.
As cotações dos grãos caminham de lado na Bolsa de Chicago (CBOT). Com isso, o impacto no Brasil também fica meio limitado.
A quebra de safra já é um fator conhecido na América do Sul e ela não se restringe apenas ao Brasil: o Paraguai, por conta do calor e a Argentina, por conta do excesso de chuvas, devem acumular perdas.
Entretanto, o comércio fluiu de forma atípica para o mercado de soja nos últimos doze meses devido à guerra comercial entre Estados Unidos e China. A América do Sul produz um volume consideravelmente maior, mas o mercado internacional reflete o que ocorre nos Estados Unidos.
Enquanto as negociações entre os asiáticos e os norte-americanos não saem, mesmo com as perdas de safra, o mercado tende a refletir este primeiro fator.
Nesta sexta-feira (8) serão divulgados os primeiros números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) após a abertura dos órgãos do governo norte-americanos, que estavam paralisados há mais de trinta dias. Neste caso, o USDA também deve trazer sua primeira perspectiva sobre a redução na América do Sul, bem como as exportações e os estoques norte-americanos.
1 comentário
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geraldo emanuel prizon Coromandel - MG
Mercado está na mão da china compradora.... Discordo totalmente do analista nesse ponto... Penso que o mercado nunca esteve tão favorável aos preços e ao produtor como agora. Nunca houve na história perdas tão severas nas mais diversas culturas. E, ninguém para de comer ou se adapta a uma outra realidade da noite para o dia. Se o produtor rural, segurar as vendas por um certo espaço de tempo (que não precisa ser muito), os preços reagirão de forma muito contundente, pois faltará soja para o abastecimento mundial. É o que penso...