Vaca perdeu de R$ 6/7 em uma semana em Aquidauana (MS) e confirma expansão da oferta em região dominada pelo JBS
O veranico que se abateu sobre o Mato Grosso do Sul não derrubou as pastagens, como o castigo sobre a agricultura, e na região pantaneira de Aquidauana os animais de capim estão saindo com folga. Em domínio quase total do JBS na ponta compradora, escalas de abate de 8 a 10 dias dão sinais de conforto e pressionam a @.
O exemplo mais sentido por Frederico Stella, presidente do Sindicato Rural, entre a oferta aumentando contra também o escoamento lento do atacado, é o da fêmea, em fase de descarte. Da semana passada para esta quarta (23), a cotação despencou de R$ 134/135,00 para R$ 128,00.
O boi à vista travou nos R$ 140,00 no JBS - onde os preços são alinhados ao JBS de Campo Grande -, com os frigoríficos menores indo até R$ 1,00 a mais.
Para Stella, os dois preços, e mais ainda o pequeno ágio das indústrias pequenas, mostram que a oferta aumentando também tromba com o consumo lento. Os negócios estão fracos.
"Deverá vir mais animais nos próximos dias e daqui para frente vamos ter que conviver com a pressão cada vez maior na safra", responde o presidente do Sindicato Rural de Aquidauana e também diretor da Famasul.
Apesar da maior disponibilidade de animais, Frederico Stella acredita que mais a frente deverá haver alguma redução na produção. Depois de 2 anos de cheias muito grandes no Pantanal, diminuindo a maternidade de bezerros, em 2018 houve um abate considerável da vacas além do ciclo normal das que não empreharam.
0 comentário
Radar Investimentos: 13º salário chegando aos brasileiros pode estimular demanda por carne bovina
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo, em São Paulo, segue estável
Cálculo da média do preço da @ do boi para dezembro na B3 começa nesta sexta-feira (20) devido a feriados
Radar Investimentos: Os contratos do boi gordo se valorizaram ontem
Boi/Cepea: Vantagem do preço da carne sobre boi gordo é recorde
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo em São Paulo