Mobilização contra a peste suína clássica no CE tenta conter expansão para áreas livres
A peste suína clássica detectada em 6 de outubro em Forquilha (CE), conforme já é conhecimento oficial, está mobilizando as entidades nacionais e estaduais, inclusive de estados exportadores fortes, como Santa Catarina e Paraná. O risco é a doença chegar a áreas livres mais próximas, como a Bahia.
Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Suinocultura (ABCS), em entrevista ao Notícias Agrícolas neste manhã de segunda (3), disse que há necessidade de US$ 30 mlhões para vacinar todo o rebanho nordestino.
E que há, sim, o risco de circulação de animais, pois o Ceará possui algumas granjas tecnificadas que recebem matrizes e reproduzires e que, depois, voltam para suas regiões de origem.
Veja nota técnica do Mapa expedida em outubro:
Notificamos para a OIE foco de Peste Suína Clássica (PSC) no município de Forquilha no Ceará. Este estado está na Zona Não Livre de PSC, onde já estamos desde o início do ano desenvolvendo trabalho para a erradicação da PSC.
Estamos acompanhando desde o início da notificação e o Ministério da Agricultura está atuando com os colegas Guilherme Takeda (DSS) e Carlos Pizarro do Departamento de Saúde Animal, os colegas da SFA/CE e da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará. O diagnóstico foi feito no Lanagro/MG por RTPCR.
Estamos intensificando as ações de vigilância nas propriedades no raio de 10Km conforme previsto no Plano de Contingência para PSC bem como nos vínculos.
O Ministério da Agricultura publicou a IN 25/2016 em que proíbe o trânsito de suínos, produtos e subprodutos entre a zona livre e zona não livre.
Já estão sendo adotadas todas as medidas para controle da enfermidade.
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