Apesar da pequena diferença nos preços do boi para SP pela escassez, domínio das grandes indústrias impõe pressão no MS
No estado do Mato Grosso do Sul, a escassez na oferta tem reduzido o diferencial de base para outros estados. Como escalas mais longa, alguns frigoríficos estão conseguindo pressionar as referências.
De acordo com o pecuarista, Marco Garcia de Souza, o diferencial de base para o estado de São Paulo está muito estreito devido à baixa oferta. “E a gente percebe que neste momento da entressafra o Mato Grosso do Sul não tem uma oferta tão grande, ou seja, não tem um volume de gado confinado como outras regiões”, afirma.
Com relação ao clima, o pecuarista destaca que foi um ano muito difícil para a costa leste do estado. “Nós tivemos uma interrupção das chuvas no mês de abril e o retorno apenas no final de setembro. As precipitações provocaram um aumento da oferta de forragens nas últimas semanas e os animais vão começar a recuperar agora”, comenta.
Ainda segundo o pecuarista, não é possível ver um aumento de oferta de animais a pasto em curto prazo. “Nós temos a região sul do estado com chuvas bem distribuídas que consegue ter uma oferta um pouco maior, mas na parte central tem uma dificuldade muito grande em terminar boi a pasto ainda neste ano e vai se normalizar em janeiro”, ressalta.
Em função da estiagem prolongada, a localidade teve problemas com a mortalidade de animais e de capim. “Teve vários registros que a seca foi muito intensa e a umidade foi baixa e isso causou danos que vão demorar a serem revertidos”, diz.
Atualmente tem negócios sendo fechados próximos de R$ 148,00/@ para o boi comum. Já para o boi rastreado, as referências estão ao redor de R$ 150,00/@ com escalas de abate para até 12 dias.
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