Soja: Sinalização de acordo entre China e EUA reduz pressão e Chicago testa leves altas nesta 3ª
O mercado da soja trabalha com leves altas na manhã desta terça-feira (6), ainda mantendo-se bem próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago. Os traders esperam uma série de definições e relatórios para esta semana e optam por manter sua postura cautelosa.
As cotações, por volta de 8h (horário de Brasília), subiam entre 0,50 e 0,75 ponto, com o novembro/18 valendo US$ 8,73 e o maio/19, que serve como referência para os negócios no Brasil, valia US$ 9,12 por bushel.
As sinalizações de China e Estados Unidos de que poderiam chegar a um acordo e por fim à guerra comercial traz algum otimismo ao mercado e motiva o avanço, mesmo que ainda tímido, segundo explicam analistas internacionais. A disputa já se estende desde maio e tem prejudicado severamente os preços internacionais, uma vez que a demanda chinesa pela soja americana está estacionada.
"Tanto a China quanto os EUA adorariam ver uma maior cooperação econômica e comercial. O lado chinês está pronto para ter discussões com os EUA sobre questões de preocupação mútua e trabalhar por uma solução em relação ao comércio aceitável para ambos os lados", disse Wang ao Fórum Bloomberg New Economy em Cingapura.
Além desse fato, o mercado observa ainda as eleições de meio mandato que acontecem nesta terça nos EUA - o que também pode mexer com as cotações daqui em diante - e se prepara para a divulgação do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta quinta-feira, 8 de novembro.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
>> Às vésperas do USDA e de eleições nos EUA, soja fecha estável a 2ª feira na Bolsa de Chicago
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