CNC busca ampliação de mercados para o café do Brasil

Publicado em 26/10/2018 14:17
Entidade se reuniu com industriais no Paraná para conhecer potencial fabril e buscar crescimento de mercados ao café nacional

Na terça-feira, 23 de outubro, o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, atendeu a um convite da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) e visitou as plantas industriais da Cia. Iguaçu de Café Solúvel, em Cornélio Procópio (PR), e da Cia. Cacique de Café Solúvel, em Londrina (PR).

Ele destaca que a visita foi importante para melhor entender o potencial fabril de duas das principais indústrias de solúvel no Brasil e buscar parcerias. “A estrutura da Iguaçu e da Cacique é de primeiro mundo e evidencia o extremo investimento em tecnologia de nossos industriais. Estamos estreitando laços no intuito de sempre buscar garantir mercado para nosso café, em especial o conilon e o robusta”, explica.

O presidente anota que é importante o setor produtor se aproximar das indústrias, pois uma das essências para a sanidade mercadológica do café é equilibrar oferta e demanda. “Estar ligado ao setor industrial é vital para entendermos as medidas necessárias que podem ser adotadas em conjunto para ampliarmos o consumo do café brasileiro, possibilitando que sempre tenhamos mercado interno e externo, de forma que sejam evitados excessos produtivos e o consequente aviltamento de preços”, comenta.

Segundo Brasileiro, é notório o potencial produtivo que o Brasil demonstra e, exatamente por isso, o CNC busca soluções antes que o cenário seja de falta de renda aos cafeicultores. “Todo o investimento em pesquisa e tecnologia que os produtores realizaram devem ser valorizados. No caso específico do conilon, o Espírito Santo é exemplo e Rondônia vem dando demonstrações de muito profissionalismo no cultivo. Temos que respeitar esse trabalho e, assim, buscarmos a ampliação de mercados no Brasil e no exterior para contemplar essas competências”, conclui.

As indústrias brasileiras de café solúvel exportam para cerca de 120 mercados anualmente. Em 2017, o volume remetido ao exterior foi de aproximadamente 3,5 milhões de sacas, com os embarques gerando uma receita cambial de US$ 637 milhões ao país.

Além do presidente do CNC, também participaram das visitas o diretor de comunicação do Conselho, Paulo André Kawasaki; o secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo; o diretor e a Coordenadora-Geral do Café do Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia, Silvio Farnese e Janaína Macedo Freitas; o diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Nakagomi; o diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos; e o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Aguinaldo Lima.

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CNC

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