Bastidores políticos com o fim das apurações dos votos, por O Antagonista

Publicado em 07/10/2018 23:09
Doria anuncia apoio a Bolsonaro no 2º turno Haddad vai rasgar o plano de Lula?

Nesse 7 de outubro histórico, houve uma hemorragia dos votos daqueles que pretendiam estancar a sangria da Lava Jato.

Josias de Souza fez uma lista de nomes:

Eunício Oliveira, Romero Jucá, Beto Richa, Marconi Perillo, Roberto Requião, Lindbergh Farias, Jorge Viana, Delcidio do Amaral, Marco Antonio Cabral, Daniele Cunha, Cristiane Brasil, Leonardo Picciani, Dilma Rousseff, Fernando Pimentel, Vanessa Grazziotin, Roseana Sarney, Sarney Filho, Edison Lobão, Paulo Skaf, Benedito de Lira, André Moura, Valdir Raupp, Cassio Cunha Lima, Garibaldi Alves Filho e Wadih Damous.

Josias de Souza descreveu da seguinte maneira o resultado eleitoral:

“Dizer que o 7 de outubro de 2018 foi o mais eloquente recado enviado pelas urnas à oligarquia política desde a redemocratização do Brasil é pouco. Houve algo bem mais grave: o eleitor tocou fogo no circo. Foi como se quisesse deixar claro que não tem vocação para palhaço. As urnas carbonizaram parte do elenco que reagia à Lava Jato com malabarismo verbal, trapezismo ideológico e ilusionismo.”

Deltan: “Uma dezena de graúdos na Lava Jato perderam foro”

Deltan Dallagnol comentou em seu Twitter as eleições deste domingo, que fizeram vários políticos ‘graúdos’ perderem o foro privilegiado.

“Houve avanços contra corrupção: ao menos 1 dezena de envolvidos graúdos na Lava Jato perderam foro privilegiado. Cerca de 1 dezena de senadores do Unidos Contra a Corrupção se elegeram. Além disso, movimentos de renovação apartidários elegeram vários candidatos (só um elegeu 16).

Toda essa mudança no Congresso aconteceu num cenário em que sociedade remou contra a correnteza, pois milhões do novo fundo eleitoral bilionário foram direcionados para campanhas da velha política. Parabéns aos brasileiros!”

“Foi uma eleição contra o establishment”

Os dirigentes de vários partidos se surpreenderam com a renovação imposta pelas urnas, registra a Folha.

Como publicamos mais cedo, nomes tradicionais da política foram limados.

“Foi uma eleição contra o establishment”, comentou Aécio Neves, que conseguiu se eleger deputado federal.

Haddad vai rasgar o plano de Lula?

Fernando Haddad vai tentar o apoio de eleitores de centro com um plano de governo que almeja a venezualização do Brasil.

Seria preciso rasgar o plano de governo de Lula.

Doria anuncia apoio a Bolsonaro no 2º turno

João Doria acaba de dizer com todas as letras que apoiará Jair Bolsonaro no segundo turno “contra o fantoche de Lula”, Fernando Haddad.

Nunca houve virada no 2º turno presidencial

O Estadão lembra que, em todas as eleições presidenciais com segundo turno desde 1989 no Brasil, jamais houve virada –o vencedor do primeiro turno foi também o do segundo.

Aconteceu com Fernando Collor em 1989, com Lula em 2002 e 2006 e até com Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

Em 1994 e 1998, Fernando Henrique Cardoso venceu o pleito no primeiro turno.

PSL forma a maior bancada da Assembleia de SP

O PSL de Jair Bolsonaro, que não tinha representatividade na Assembleia Legislativa de São Paulo, terá no ano que vem a maior bancada da casa, com 15 deputados estaduais.

Entre os eleitos está Janaína Paschoal, a deputada mais votada da história do país.

Janaina é deputada estadual mais votada da história

À semelhança de Eduardo Bolsonaro, recordista de votação para a Câmara, Janaina Paschoal é oficialmente a deputada estadual mais votada da história do país, registra a Folha.

Com 98,29 das urnas apuradas em São Paulo, a coautora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff tinha 2.031.829 votos para a Alesp.

Ela superou inclusive a votação de Eduardo, que a essa altura da apuração estava com 1.814.443 votos para a Câmara.

PSL faz senadora no Mato Grosso

Com 99,82% das urnas apuradas no Mato Gosso, Mauro Mendes (DEM) está eleito governador, com 58,68%.

Para o Senado foram eleitos a juíza Selma Arruda (PSL) e Jayme Campos (DEM).

Flávio Bolsonaro é senador; Cesar Maia fica fora no Rio de Janeiro

Flávio Bolsonaro e o pessedista Arolde de Oliveira foram eleitos senadores no Rio de Janeiro. O ex-prefeito Cesar Maia –pai do presidente da Câmara, Rodrigo– ficou de fora.

Com 97% das urnas apuradas, Flávio tinha 31% dos votos (4,2 milhões), e Arolde 17% (2,3 milhões). Cesar Maia ficou pouco atrás, com 2,2 milhões.

E Lindinho, como previa a boca de urna, ficou em quarto lugar e perdeu seu foro privilegiado.

 

7 de outubro histórico

 

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Fonte:
O Antagonista

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1 comentário

  • EBS FERTILIZANTES Itanhanga - MT

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