“Safra gigante em São Paulo” depende de quão pequeno é quem avalia

Publicado em 13/09/2018 15:30
Há tantos desocupados de olho no mercado de Feijão que não é à toa que surgem a toda hora novos gurus, cartomantes e adivinhos, além dos torcedores que conseguem levar muita gente a ter perdas depois de colher e armazenar. Não bastassem todos os riscos de plantar, conduzir e colher, ainda tem os riscos de se ouvir quem não tem responsabilidade. Quando os preços reagem, há quem jure que vai até a R$ 200 e, quando para, há sempre alguém que precisa vender na hora ou que se apavore ao ouvir falar em queda possível de preços. É difícil mesmo. Mas há quem adore a incerteza. Chegam a comentar que a emoção de “dormir pobre e acordar rico” é sem igual. Mas, olhando a nossa volta, percebemos empacotadores tradicionais que já não suportam mais trabalhar com margens apertadas, produtores que venderam e que juram que não irão mais plantar. Claro que, no frio de um mercado cruel, não se decidem estratégias de vida, mas deixam aprendizados. O que vimos e ouvimos no campo é diferente do que acontece no Brás, em São Paulo, ou mesmo na visão de uma só pessoa que se esconde atrás de autoelogios. Será gigantesca a safra de São Paulo? Depende de quão pequeno é quem avalia. É preciso calma. Para perder dinheiro não precisa ter pressa. Esta máxima novamente se mostrou verdadeira. Vender quando tem compradores invariavelmente funciona. Hoje novamente apareceram mais compradores nas regiões produtoras e, se não pagaram os esperados R$ 120,  chegaram perto. Negócios reportados entre R$ 110/115 base noroeste de Minas Gerais ocorreram, assim como R$ 195 para Feijão-carioca extra em Goiás.
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Fonte:
IBRAFE

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