Na Folha de S. Paulo: Por que tanta gente em Wall Street torce por uma vitória de Bolsonaro?

Publicado em 05/09/2018 16:01

Por que tanta gente em Wall Street torce por Bolsonaro?

Por um candidato que odiava tanto a austeridade que nos anos 90 apelou pelo fuzilamento de um presidente que ordenou um corte de gastos?

Por alguém que quer mudar a composição do STF e indicar juízes ligados a ele? Que declarou seis semanas atrás que “na verdade não entendo de economia”?

Bem, há duas respostas.

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) na câmara dos deputados - Pedro Ladeira/Folhapress

Porque, graças em parte a Donald Trump, em 2018 a memória é curta. E porque os investidores estrangeiros, como muitos brasileiros, querem acreditar na possibilidade de um salvador.

Para a parte de Wall Street que investe em países como o Brasil, o ano foi horrível até agora.

Enquanto o mercado de ações dos EUA batia recordes, com o corte de impostos e as medidas de desregulamentação de Trump, o principal índice de mercados emergentes registrava queda geral de 9%, puxado pelas baixas na Turquia (-55%), África do Sul (-21%) e Brasil (-20%).

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.

O Brasil precisa de Bolsonaro (por FREDERICO D"AVILA)

Eu voto em Jair Bolsonaro para presidente da República. Motivos e razões não faltam. Ele é a melhor pessoa para comandar um país à beira da falência econômica, política e moral. É o único com capacidade de administrar o Brasil de olho nos melhores interesses de todas as pessoas que trabalham incansavelmente, de empresários a segmentos profissionais, de professores a alunos, de médicos a pacientes, de ricos a pobres. Um governo Bolsonaro coloca o Brasil nos eixos.

Bolsonaro não carrega os vícios da política tradicional. Tem posição, opinião e lado. Não enrola e não inventa verdades falseadas. É um político afiado, forjado em sete mandatos consecutivos como deputado federal, que sabe e conhece as tendências e como lidar com cada um dos 594 parlamentares.

O próximo presidente da República terá um desafio enorme: lidar com a Câmara e o Senado. Saber como conversar, o que cada um pensa, quem é sério, quem dá para confiar, são características essenciais a partir de 2019. Um comandante que não sabe falar com seus comandados vai aprofundar a crise, agigantar cizânias e destruir o país.

Lógico que Bolsonaro tem posições firmes sobre temas que lhe são caros. Mas ele não se isola, nem atua de maneira enclausurada. Ouve, escuta e sabe como apresentar no Congresso todas as reformas que vão devolver dinamismo, competitividade e seriedade para o país. Isso é essencial para acabar com a corrupção e com a negociação espúria do toma-lá-dá-cá.

Saber identificar demandas e possibilidades é importantíssimo para o agronegócio, que o abraçou por convicção e não por casuísmo.

Bolsonaro é defensor do setor porque entende que há um ataque orquestrado por alguns setores do mundo político, do Judiciário e da sociedade civil, por meio de ONGs, para acabar com a competitividade da agricultura brasileira.

O próximo presidente terá como desafios olhar de maneira contundente a questão do custo do crédito agrícola, a necessidade de expandir os recursos disponíveis e a redução do custo repassado ao produtor. Não só isso: para o agronegócio ter maior capacidade de atuação, é preciso combater todas as tentativas de ampliar a insegurança de quem produz.

Não tenho dúvida de que duas propostas vão fazer a diferença no Brasil rural. A primeira é a fusão dos ministérios da Agricultura com o Meio Ambiente, essencial para garantir plena harmonia para o país se desenvolver sem solavancos, com inclusão e justiça social.

A segunda é a liberação do porte de arma para o homem do campo, que dá segurança para o produtor. Bolsonaro sabe que agredir a integridade patrimonial, física e jurídica é um fator que tira a competitividade da economia, inclusive do agronegócio.

A expansão do dinamismo econômico, portanto, é fundamental. O Brasil precisa sair do buraco da corrupção e precisa gerar emprego, renda e oportunidades para todos os trabalhadores.

Registro, portanto, que tudo isso não seria suficiente se Bolsonaro não tivesse visão estratégica, conquistada graças à sua formação de militar e por estar cercado de militares brilhantes que pensam o país no longo prazo.

Com essa perspectiva, não tenho dúvidas de que o Brasil terá, por exemplo, um grande programa de expansão logística que vai abranger rodovias, portos, aeroportos, hidrovias e ferrovias para acabar com a dependência de apenas um modal.

O Brasil precisa dessa renovação. O Brasil não aguenta mais corrupção, bandidagem e políticos descomprometidos. O Brasil não pode mais uma vez ter um presidente eleito tendo como base partidos velhos, incoerentes e com sede de poder. Esses não serão capazes de fazer a mudança tão necessária ao país. Só Bolsonaro conseguirá.

Frederico D'Avila

Produtor rural, conselheiro da Sociedade Rural Brasileira, vice-presidente da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) e candidato a deputado estadual pelo PSL de São Paulo.

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Fonte:
Folha de S. Paulo

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