Alckmin se posiciona como candidato que resolverá problemas econômicos do país

Publicado em 21/08/2018 17:40

LOGO REUTERS

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, se colocou nesta terça-feira como o candidato com a solução para os problemas econômicos do país, como déficit fiscal e desemprego.

O tucano abordou as questões econômicas ao comentar a alta do dólar para o patamar de 4 reais nesta terça, um dia após pesquisa eleitoral mostrar que Alckmin, candidato preferido do mercado, continua sem ganhar tração na disputa.

“Nós vamos ganhar a eleição, a bolsa vai para mais de 100 mil pontos, vai ter muito investimento no Brasil, que é preciso para crescer”, declarou ele a jornalistas no Rio de Janeiro.

“Para ter investimento é preciso ter confiança e é isso que nós vamos trazer de volta. O Brasil tem pressa e não vamos reduzir a situação com voluntarismo e sim com reformas profundas… sou o candidato para o Brasil voltar a crescer e para corrigir os desajustes que o país está passando. No ano que vem vamos para sexto ano de déficit fiscal. É preciso agir rápido… outro foco é o emprego”, complementou o ex-governador de São Paulo.

Pesquisa do Ibope divulgada na noite passada revelou que, no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) liderava a corrida pelo Palácio do Planalto com 20 por cento das intenções de voto. Em seguida, vinham Marina Silva (Rede), com 12 por cento, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 9 por cento, Alckmin com 7 por cento, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), com 4 por cento e o senador Álvaro Dias (Podemos), com 3 por cento.

O Ibope mostrou ainda que, num cenário com a presença de Lula, que está preso desde abril, o petista liderava a pesquisa com 37 por cento das intenções de voto.

Alckmin afirmou que sua primeira missão é conseguir chegar ao segundo turno.

“Eleição tem dois momentos; o primeiro é ir para o segundo turno e acho que vamos e, estando no segundo turno a chance de ganhar a eleição é muito grande”, disse ele. “Agora que a campanha está começando a embalar.”

Durante o encerramento de seu discurso no evento político, Alckmin pediu que “uma luz acenda a consciência de cada brasileiro para sermos instrumentos da paz, desenvolvimento, geração e emprego e renda” no país.

SEGURANÇA

Para um público tomado por cabos eleitorais, o ex-governador de São Paulo prometeu atenção especial com a segurança. Mesmo sob intervenção federal há mais de 6 meses, a criminalidade não diminuiu no Estado do Rio como se imaginava e, na véspera, ao menos 13 pessoas morreram, entre elas dois militares.

“É preciso ter soluções permanentes e agir nas causas da violência que é a questão de fronteira com a questão do tráfico de drogas e de armas, fazer integração de inteligência, e ter uma guarda nacional que será o corpo permanente”, disse o tucano, ressaltando que a continuidade da intervenção federal no Estado é algo a ser estudado mais à frente, caso vença a eleição.

Alckmin afirmou que quando comandou São Paulo os índices de mortos diminuíram de quase 13.000 ao ano para cerca de 3.500 por ano.

“O governo federal vai liderar o trabalho da segurança no Brasil e não vamos resolver segurança na base do grito”, acrescentou ele.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário