De pão de queijo à carne bovina: países impõem 20 barreiras comerciais ao Brasil, mostra estudo
No G1: De pão de queijo à carne bovina: países impõem 20 barreiras comerciais ao Brasil, mostra estudo
De pão de queijo à carne bovina, os produtores e empresas do Brasil enfrentam 20 barreiras comerciais impostas por outros países no comércio internacional. O mapeamento foi feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgado nesta segunda-feira (6).
As barreiras são establecidas pelos países para dificultar a importação de produtos de outras economias ou podem aparecer na forma de subsídio, dando benefícios para as empresas locais. Contra o produto brasileiro, o estudo identificou barreiras sanitárias e técnicas, cotas tarifárias, concessão de subsídio, entre outras barreiras.
"O Brasil é mais afetado no setor da agroindústria porque é muito competitivo. Com isso, outros países estão criando normas e barreiras mais sofisticadas para conter o produto brasileiro", afirma a gerente de Política Comercial da CNI, Constanza Negri Biasutti.
Das 20 barreiras contra o Brasil, 17 foram adotadas por economias que integram o G-20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia.
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Na Folha : CNI lança coalizão contra barreiras comerciais a produtos brasileiros
Em parceria com associações e federações da indústria, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) identificou ao menos 20 barreiras comerciais que prejudicam exportações brasileiras, 17 delas erguidas por membros do G20, grupo das 19 maiores economias do mundo mais UE (União Europeia).
A ideia, diz a CNI, é definir estratégias para lidar com o problema, pois a tendência é que esse número cresça. Com esse objetivo, a confederação lança nesta segunda-feira (6) em São Paulo, a CFB (Coalizão Empresarial para Facilitação de Comércio e Barreiras), grupo que reúne cerca de 80 representantes do setor.
O Brasil perde cerca de 14% de suas exportações em razão de barreiras técnicas e fitossanitárias —perda próxima de US$ 30,5 bilhões em 2017 (cerca de R$ 113 bilhões), segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas), citados pela CNI. Os entraves atingem alguns dos principais produtos exportados pelo país, como açúcar, carnes, suco de laranja e elétricos e eletrônicos.
Em um dos exemplos apontados pela CNI, o pão de queijo brasileiro não entra na UE por ser um produto lácteo, embora, pela sua composição, não seja considerado lácteo pelas próprias regras da região.
Já o mamão brasileiro acaba apodrecendo nos EUA porque autoridades daquele país alegam que há pedaços de insetos nas cargas enviadas, sem embasamento técnico.
A carne brasileira é outro produto a enfrentar obstáculos. Ela não entra na Nigéria, por exemplo —uma forma que o país encontrou de favorecer a produção local.
Para entrar no Japão, o suco de laranja paga um imposto de importação mais elevado (de 25,5% em relação a 21,3% para sucos de outras origens), também por sua composição.
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