Milho: Na CBOT, mercado reduz perdas e trabalha próximo da estabilidade no pregão desta 6ª feira
Ao longo da sessão desta sexta-feira (27), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram as perdas e trabalhavam próximos da estabilidade, perto das 12h52 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18, recuava 0,25 pontos, cotado a US$ 3,75 por bushel. Já o março/19, subia 0,25 pontos, negociado a US$ 3,86 por bushel.
"O mercado exibe um movimento de correção técnica depois das recentes altas e também acompanha a fraqueza no mercado de trigo", informou a Reuters internacional. Por sua vez, os futuros do trigo recuavam mais de 5 pontos no mercado internacional.
Segundo informações do analista de mercado do portal Farm Futures, Bryce Knorr, as informações vindas do lado da demanda ainda fornecem apoio aos preços do cereal. Do mesmo modo, as atenções dos investidores permanecem voltadas ao comportamento do clima no Meio-Oeste.
Mapas do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país -, indicam chuvas abaixo da média entre os dias 1 a 5 de agosto. No mesmo período, as temperaturas deverão ficar mais baixas no Meio-Oeste.
Grande parte das lavouras está em fase de polinização, uma das mais importantes para a cultura do cereal. E, até o último domingo, em torno de 72% das lavouras apresentavam boas ou excelentes condições.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa operam em campo positivo no pregão desta sexta-feira. Perto das 12h41 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam altas entre 0,59% e 1,28%. O vencimento setembro/189 era cotado a R$ 40,55 a saca e o novembro/18 trabalhava a R$ 42,35 a saca.
As cotações do cereal sobem apesar da queda observada no mercado internacional e também no dólar. Às 13h02 (horário de Brasília), o câmbio era cotado a R$ 3,713 na venda, com recuo de 0,90%.
Conforme dados da agência Reuters, o dólar acompanha a movimentação do mercado externo depois de dados econômicos dos EUA consolidarem as visões de aumento gradual nos juros na maior economia do mundo.
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