Estoques de petróleo dos EUA caem 3,2 mi barris, diz API

Publicado em 24/07/2018 18:05

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NOVA YORK (Reuters) - Os estoques de petróleo e combustíveis dos Estados Unidos caíram mais do que o esperado na semana passada, disse o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) nesta terça-feira.

Os estoques de petróleo caíram 3,2 milhões de barris na semana encerrada em 20 de julho, para 407,6 milhões, ante as expectativas de analistas de um declínio de 2,3 milhões de barris. Os estoques de petróleo no ponto de entrega em Cushing, Oklahoma, diminuíram em 808 mil barris, disse a API.

A taxa de utilização de refinarias caiu em 60 mil barris por dia, mostraram os dados da API.

Os estoques de gasolina tiveram uma queda de 4,9 milhões de barris, comparada com as expectativas de analistas em uma pesquisa da Reuters de recuo de 713 mil barris.

Os estoques de combustíveis destilados, que incluem diesel e óleo de aquecimento, perderam 1,3 milhões de barris, ante expectativas de um aumento de 207 mil barris, mostraram dados do API.

As importações dos EUA de petróleo caíram 249 mil barris por dia na semana passada, para 8,3 milhões bpd.

Petróleo passará minério como 2º produto na exportação do Brasil em 2018, prevê AEB

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de petróleo do Brasil deverão ocupar em 2018 a segunda colocação entre os produtos com maior valor nos embarques brasileiros, impulsionadas por um forte aumento dos preços, de acordo com previsão desta terça-feira da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

O faturamento com as exportações de petróleo do Brasil, que só ficará atrás do da soja --que ocupará a primeira posição pelo quarto ano consecutivo-- deverá somar cerca de 21 bilhões de dólares em 2018, à medida que a produção do pré-sal cresce com novos players além da Petrobras.

Enquanto isso, as divisas geradas com a soja em 2018 foram estimadas em 28,3 bilhões de dólares.

As previsões representam um forte aumento na comparação com os números divulgados pela AEB ao final do ano passado, quando a associação esperava para 2018 embarques equivalentes a 22,8 bilhões de dólares de soja e 16,5 bilhões de petróleo, respectivamente.

Já o minério de ferro, que vem sendo o segundo principal produto do Brasil nos últimos anos, deve perder o posto para o petróleo apesar de um crescimento esperado na extração da Vale, maior produtora global da matéria-prima do aço.

Os embarques de minério foram projetados em 19,2 bilhões de dólares no ano, praticamente estáveis ante 2017, mas com uma queda na comparação com os 20,4 bilhões previstos anteriormente.

As cotações de soja e petróleo, por sua vez, subiram desde que a AEB divulgou suas estimativas preliminares para 2018, com questões relacionadas a uma seca na Argentina, que derrubou a safra do país vizinho, sem falar que a colheita do Brasil surpreendeu e atingiu um recorde --o país é o maior exportador global da oleaginosa.

Mais recentemente, os preços no Brasil estão sendo sustentados por uma guerra comercial entre EUA e China, o que também tem impulsionado embarques do produto brasileiro.

No caso do petróleo, um acordo para reduzir a produção de grandes produtores globais impulsionou os preços.

"Em 2018, a concentração nos três principais produtos de exportação crescerá ainda mais, com soja, petróleo e minério de ferro atingindo o recorde de 30,5 por cento, consolidando a elevada dependência das commodities nas exportações e no superávit comercial...", disse a AEB, em comunicado divulgado pelo seu presidente José Augusto de Castro.

Com a alta nos números de soja e no petróleo, a associação também revisou a previsão de exportação total do Brasil, para 224,44 bilhões de dólares, versus 218,96 bilhões de dólares na previsão do final do ano passado.

Dessa forma, a AEB estimou superávit de 56,31 bilhões de dólares, ante 50,34 bilhões de dólares na projeção do final do ano passado.

Com a alta na estimativa do saldo comercial, agora a AEB vê uma queda menor no superávit ante o ano passado, de quase 16 por cento, ante redução de 23 por cento prevista ao final do ano passado.

Segundo a AEB, a forte concentração das exportações com commodities reforça, com números, "a imperiosa necessidade de reformas estruturais para reduzir o Custo-Brasil e gerar competitividade nas exportações de manufaturados".

"Pelo quinto ano consecutivo, as exportações brasileiras de manufaturados permanecerão estagnadas em patamar inferior aos valores de 2007, especialmente após a crise argentina deflagrada no final do primeiro semestre", disse.

Entre os dez principais produtos exportados pelo Brasil, nove são commodities e apenas um (automóveis) é manufaturado.

EXCLUSIVO-Petrobras entra em negociação com grupo apoiado por EIG para venda de polos maduros

Por Carolina Mandl e Alexandra Alper

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras escolheu entrar em negociações exclusivas sobre uma oferta apoiada pela EIG Global Energy Partners para a venda de dois polos maduros de petróleo em águas rasas, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.

A transação pode ser a estreia da gigante de private equities no setor de produção de petróleo do maior produtor da América Latina.

A empresa de energia brasileira Ouro Preto Óleo e Gás fez a oferta vencedora pelos polos Pampo e Enchova, localizados na Bacia de Campos, na costa do Rio de Janeiro, superando a Trident Energy, uma empresa apoiada pela Warburg Pincus.

A oferta faz sentido estratégico para a EIG, que no começo deste ano comprou a companhia de logística brasileira, a Prumo Logística, operadora do porto de Açu.

O Goldman Sachs fornecerá financiamento para a oferta apoiada pela EIG.

Fontes com conhecimento do processo, noticiado pela Reuters pela primeira vez em junho, disseram na época que a oferta poderia chegar a cerca de 1 bilhão de dólares.

A Ouro Preto recusou comentar. A Petrobras e a EIG não responderam imediatamente a pedidos de comentário.

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Fonte:
Reuters

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