Soja perde mais de 2% em Chicago nesta 4ª feira com novas ameaças comerciais dos EUA sobre a China
As novas ameaças do presidente Donald Trump à China com tarifas sobre mais US$ 200 bilhões sobre importações da nação asiática provocam um novo movimento de baixa entre as cotações da soja na Bolsa de Chicago. No pregão desta quarta-feira (11), por volta de 7h45 (horário de Brasília), os preços perdiam mais de 15 pontos, com o julho/18 já valendo US$ 8,37 por bushel. Somente o novembro conseguia se manter acima dos US$ 8,50.
As novas tarifas americanas sobre os produtos chineses, segundo o governo dos EUA, deverão começar a valer em setembro diante, segundo Washington, as falhas na tentativa de firmar um acordo entre os dois países. Além disso, afirmam ainda que trata-se de uma retaliação às taxações de US$ 34 bilhões impostas pelo governo chinês.
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Acompanhando as baixas dos demais mercados, os índices acionários asiáticos também voltaram a recuar nesta quarta, após três dias seguidos de boas altas. O Ministério do Comércio da China, ainda segundo a Reuters Internacional, estaria "chocado" com as últimas notícias vindas dos EUA.
"A julgar pelos fundamentos econômicos (da China) e pelas expectativas de resultados corporativos, que estão sob pressão em meio à guerra comercial com os Estados Unidos, o mercado de ações ainda não alcançou os níveis mais baixos", disse Yan Kaiwen, analista da China Fortune Securities à Reuters.
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Além da guerra comercial, segundo explicam analistas internacionais, o mercado de grãos em Chicago já adianta também a possibilidade de uma alta nos estoques finais norte-americanos que pode ser trazida amanhã pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu reporte mensal de oferta e demanda.
Os traders esperam também por maiores produtividade, produção e área de plantio da safra 2018/19.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
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