Firmeza do boi em Dourados (MS) mais a partir de agosto; críticos dos embarques de gado a serviço dos competidores externos

Publicado em 09/07/2018 12:32
Walter Magalhães - Pecuarista
Negócios a R$ 133, base, mas também acima, entre frigoríficos com fornecedores mais fidelizados. Mas indústrias só compram o necessário. Cepea não capta a realidade por metodologia com problemas e deveria ser reformulado.

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Entrevista com Walter Magalhães - Pecuarista sobre o Mercado do Boi Gordo

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A votação do projeto de lei que pretende proibir as exportações de gado em pé no estado de São Paulo deve ser retomada ainda nesta semana. No entanto, a preocupação do setor é que os outros estados também tenham a mesma atitude contra as exportações.  

De acordo com o pecuarista da região de Dourados/MS, Walter Magalhães, é um movimento internacional de pessoas que são contra a produção rural brasileira. “No meu ponto de vista, tem pessoas ingênuas entrando em um processo que é administrado por ONG’s internacionais que visa comprometer a nossa agricultura”, comenta.

Do lado da demanda, as exportações auxiliam a enxugar do mercado os produtos excedentes. “As exportações tem um efeito positivo para a demanda e causa uma escassez no mercado interno, mas é um processo normal para este setor”, afirma.

Preços

Atualmente, a referência para o boi gordo na localidade está ao redor de R$ 133,00/@, porém tem negociações entre os frigoríficos e fornecedores sendo fechadas acima desse preço. “Eu tenho a impressão que o efeito da entressafra ainda não apareceu, somente nos meses de agosto e setembro que vamos conseguir perceber”, ressalta.

O pecuarista ainda destaca que os indicadores do Cepea não captam a realidade dos preços por problemas na metodologia. “Eu acho que a metodologia é problemática e dão uma consistência na base de dados que é inadmissível do ponto de vista estatístico”, finaliza.

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Por:
Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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