Derrota do Brasil coloca campanha eleitoral no centro das atenções 10 dias de antecedência
A derrota do Brasil na Copa, ontem, coloca a campanha eleitoral no centro das atenções com pelo menos 10 dias de antecedência. A conta é de políticos incomodados com o grau de indefinição das chapas presidenciais e também nos Estados.
Ouvidos pela coluna, eles acreditam que os contatos para definir alianças se intensificam a partir de já.
Entre ganhar a Copa do Mundo e ter o candidato de sua preferência eleito para a Presidência, os brasileiros preferem a segunda alternativa. Ao menos é o que aponta uma sondagem realizada pela Paraná Pesquisas.
De acordo com o levantamento, 77,3% dos entrevistados disseram preferir que seu candidato seja eleito do que ver o Brasil campeão do mundo, enquanto 16% afirmaram que prefeririam ganhar a Copa. Outros 5,2% declararam não ter preferência por nenhuma das duas alternativas e 1,5% disseram não saber.
O contraponto foi dado por 2.285 eleitores-torcedores ouvidos em pesquisa do Instituto Paraná. Para 16% deles, era mais importante o Brasil ser campeão do que seu candidato vencer em outubro. E 68% consideravam o Brasil favorito enquanto 26%, não.
A pesquisa foi feita entre dias 3 e 5.A Paraná Pesquisas ouviu 2.285 pessoas, de 3 a 5 de julho, em 178 municípios de 16 Estados.
A cadeia é uma festa (O Antagonista)
O UOL fez a conta:
“Sete líderes religiosos, 11 parlamentares da Comissão de Direitos Humanos do Senado, outros oito membros da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e 14 pessoas ligadas a Lula ou ao PT.”
Lula perde relevância nas redes
As menções ao ex-presidente Lula nas redes sociais vêm diminuindo nos últimos três meses, aponta relatório do Dapp-FGV feito com exclusividade para o Broadcast. Do início de junho para cá, as menções ao nome do petista no Twitter caíram quase para a metade: de 65,2 mil para 33,7 mil. Diminuiu também o engajamento no Facebook.
Mesmo assim, ele continua disputando com Jair Bolsonaro o posto de pre-candidato mais popular nas redes.
Paralisação contra os pobres
O Estadão, em editorial, diz que a paralisação dos caminhoneiros, no fim de maio, prejudicou principalmente os mais pobres.
“O bloqueio de estradas no fim de maio dificultou a entrega de produtos essenciais, incluídos alimentos, reduzindo a oferta no varejo e esfarelando o orçamento familiar. Sem surpresa, o custo de comida e bebidas puxou a alta dos indicadores oficiais de inflação durante a paralisação dos caminhões e nas semanas seguintes. Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,26%, na maior variação para o mês desde a taxa de 2,26% em 1995. Esta apuração mostra o impacto na despesa típica das famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. O prejuízo imposto às famílias mais modestas, com renda de 1 a 5 salários mínimos, é mostrado pela evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com elevação de 1,43%, a mais ampla para o mês também desde 1995 (2,18%)”.
Bloqueios contra os pobres, editorial do ESTADÃO
Os pobres foram os mais prejudicados pelo efeito inflacionário da crise no transporte rodoviário. O bloqueio de estradas esfarelou o orçamento familiar
Os pobres foram os mais prejudicados - como se podia prever - pelo efeito inflacionário da crise no transporte rodoviário. O bloqueio de estradas no fim de maio dificultou a entrega de produtos essenciais, incluídos alimentos, reduzindo a oferta no varejo e esfarelando o orçamento familiar. Sem surpresa, o custo de comida e bebidas puxou a alta dos indicadores oficiais de inflação durante a paralisação dos caminhões e nas semanas seguintes. Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,26%, na maior variação para o mês desde a taxa de 2,26% em 1995. Esta apuração mostra o impacto na despesa típica das famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. O prejuízo imposto às famílias mais modestas, com renda de 1 a 5 salários mínimos, é mostrado pela evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com elevação de 1,43%, a mais ampla para o mês também desde 1995 (2,18%).
A variação de preços dos alimentos foi multiplicada por mais de 6 de um mês para outro, pulando de 0,32% em maio para 2,03% em junho, no caso das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. O encarecimento de comida e bebida teve um impacto de 0,50 ponto porcentual na formação do índice e foi o principal fator da alta de 1,26% do IPCA. No caso do INPC, o aumento geral de 1,43% foi puxado pelo salto de 2,24% do custo da alimentação (0,29% no mês anterior). A evolução do item alimentos e bebidas teve impacto de 0,67 ponto porcentual na formação do INPC, quase metade da variação total de 1,43%.
A forte pressão iniciada em maio mudou abruptamente a trajetória dos dois indicadores de inflação calculados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso do IPCA, a alta acumulada em 12 meses passou de 2,86% em maio para 4,39% em junho. Durante 13 meses consecutivos, a partir de maio do ano passado, essa taxa havia ficado abaixo de 3%. Na maior parte desse período (11 meses), nem sequer havia batido em 3%.
Nesta fase, a inflação tomada como referência principal pelo governo e pelo Banco Central (BC) foi inferior ao limite mínimo de tolerância fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), 1,5% abaixo da meta anual de 4,5%.
No caso do INPC, a variação em 12 meses passou de 1,76% em maio para 3,53% em junho. Durante 12 meses, a partir de junho do ano passado, a alta acumulada havia sido inferior a 3% e com frequência inferior a 2%. As famílias mais pobres, com renda de até 5 salários mínimos, vinham tendo a rara e preciosa experiência de uma inflação menor que a das camadas médias baixas e médias.
Embora outros fatores tenham contribuído para esse resultado, a inflação moderada para as famílias de rendimento mais modesto refletiu principalmente a evolução favorável dos preços da alimentação. Quem vive com orçamento tão limitado tem quase sempre algum motivo de queixa. Isso é facilmente compreensível. Mesmo com inflação baixa, a alta de preço de qualquer bem ou serviço desarranja os gastos. De toda forma, inflação moderada sempre torna a vida mais fácil, especialmente quando evoluem favoravelmente os preços da alimentação, um item com peso tanto maior quanto menor a renda.
O aumento de preços provocado pela paralisação do transporte pode ser passageiro, como afirmou o gerente da Coordenação de Índices de Preços do IBGE, Fernando Gonçalves. É mais difícil avaliar, neste momento, o impacto da alta do dólar, porque a instabilidade cambial poderá prolongar-se nos próximos meses.
A turbulência no câmbio dependerá de fatores externos, como o conflito comercial entre Estados Unidos e China e a alta dos juros americanos, e internos, associados principalmente à incerteza política.
Seja como for, a inflação ficará neste ano acima das projeções formuladas até há pouco e bem mais próxima da meta de 4,5%. Dirigentes do BC terão de avaliar esses e outros fatores para decidir, a partir de agosto, se os juros voltarão a subir. Mesmo sem juros maiores, a incerteza eleitoral já afeta o ritmo da economia e do emprego. De novo, os mais pobres são os mais prejudicados.
A derrota do Brasil na Copa, ontem, coloca a campanha eleitoral no centro das atenções com pelo menos 10 dias de antecedência. A conta é de políticos incomodados com o grau de indefinição das chapas presidenciais e também nos Estados.
Ouvidos pela coluna, eles acreditam que os contatos para definir alianças se intensificam a partir de já.
O contraponto foi dado por 2.285 eleitores-torcedores ouvidos em pesquisa do Instituto Paraná. Para 16% deles, era mais importante o Brasil ser campeão do que seu candidato vencer em outubro. E 68% consideravam o Brasil favorito enquanto 26%, não. A pesquisa foi feita entre dias 3 e 5.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Infelizmente temos apenas instituições governamentais para analisar a situação econômica do país. Evidente que essas instituições sempre livrarão a cara do governo, conduzindo algum bode expiatório ao deserto para ser sacrificado. Então vejamos, a desvalorização do real, governo serve prá que, se não para conservar o valor de nossa moeda, encarece os combustíveis diariamente e de repente, não mais que de repente, o governo descobre que 90% de toda a logística nacional depende de combustíveis. Em todos os lugares se noticia que o governo fez tudo certo, o mercado financeiro está de acordo, esteve no governo Lula também, ao implementar algumas das 10 medidas do consenso de Washington com o objetivo de financiar o medonho déficit fiscal provocado somente pelo setor público. Os funcionários públicos não aceitam nada menos do que trabalhar com camisas polo Dudalina! Os empresários exploradores que se virem. No Brasil é assim, o governo não presta, as instituições públicas não prestam, a bancada ruralista não presta, a frente parlamentar da agricultura não presta, mas tudo é sempre apresentado como sendo o maior espetáculo da terra. Grandes meninos Ney.