Milho mantém leves altas na CBOT com foco no clima nos EUA, mas fracas vendas semanais limitam ganhos

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem em campo positivo ao longo do pregão desta sexta-feira (6). Por volta das 12h24 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos entre 1,75 e 2,50 pontos. O contrato julho/18 operava a US$ 3,46 por bushel, enquanto o setembro/18 trabalhava a US$ 3,54 por bushel. O dezembro/18 era cotado a US$ 3,66 por bushel.

Conforme destacado pela agência Reuters internacional, o mercado ainda é sustentado por compras técnicas. E, as previsões de uma onda de calor no Meio-Oeste americana também suporte, uma vez que as lavouras entram em fase de polinização, uma das mais importantes para a cultura.

"Ainda assim, os ganhos são limitados pelas fracas vendas para exportação, que somaram 672,8 mil toneladas de milho, entre safra velha e nova, na semana encerrada no dia 28 de junho", reportou a Reuters internacional.

O volume indicado ficou abaixo das expectativas dos investidores entre 800 mil a 1,3 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira.

Além disso, os investidores permanecem cautelosos e focados nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. As tarifas impostas por Pequim aos produtos norte-americanos entram em vigor nesta sexta-feira, cenário que pode afetar as exportações americanas.

"O presidente Donald Trump disse na quinta-feira que os Estados Unidos podem impor tarifas sobre mais de meio trilhão o valor dos bens chineses em dólares, enquanto as duas maiores economias do mundo avançavam em direção ao início de uma guerra comercial", destacou a agência Reuters internacional.

BM&F Bovespa

Na bolsa brasileira, os preços do milho operam em alta nesta sexta-feira. Às 12h32 (horário de Brasília), os principais vencimentos exibiam ganhos de mais de 1%. O julho/18 operava a R$ 37,10 a saca e o setembro/18 trabalhava a R$ 38,14 a saca.

As cotações acompanham a alta observada nos preços no mercado internacional. Já o dólar operava a R$ 3,90, com perda de 0,76%, às 12h33 (horário de Brasília).