Milho: De olho na China e com influência do financeiro, mercado amplia perdas nesta 2ª feira na CBOT
Ao longo do pregão desta segunda-feira (2), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. As principais posições da commodity exibiam quedas entre 9,75 e 10,25 pontos, por volta das 14h00 (horário de Brasília). O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,40 por bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 3,49 por bushel.
Conforme dados do site internacional Farm Futures, os preços são pressionados pelas preocupações com as tarifas que devem entrar em vigor na sexta-feira (6), na disputa comercial entre os EUA e a China. As tensões comerciais entre as duas potências ganharam força nas últimas semanas e têm afetado o andamento das negociações na CBOT.
"Além disso, os financeiros derreteram com as preocupações comerciais e os sinais de um enfraquecimento da economia global", ainda segundo dados da Farm Futures. O cenário pressiona as principais commodities negociadas no mercado internacional.
Outro fator no radar é o andamento da safra nos EUA. As previsões climáticas indicavam uma onda de calor no Meio-Oeste do país neste final de semana.
Ainda na semana anterior, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que 77% das lavouras de milho apresentavam boas ou excelentes condições. As informações serão atualizadas no final da tarde desta segunda-feira.
Já o relatório de embarques semanais, do USDA, ficou em 1.537,8 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 28 de junho. Na semana anterior, o número ficou em 1.540,4 milhão de toneladas. No acumulado da temporada, os embarques totalizam 45.759,8 milhões de toneladas, contra as 48.713,1 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano passado.
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, as principais posições do milho também operam em campo negativo. Às 13h09 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam quedas entre 0,26% e 0,44%. O setembro/18 testava leve alta, de 0,38%, cotado a R$ 37,34 a saca. O novembro/18 operava a R$ 39,05 a saca.
Apesar das fortes quedas em Chicago, o dólar testava alta de 0,97% e operava a R$ 3,91 na venda, às 14h09 (horário de Brasília).
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