Petrobras vende distribuidoras no Paraguai por US$ 383,5 milhões

Publicado em 27/06/2018 18:11

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou ontem (26) a venda integral da participação societária da estatal brasileira em distribuidoras de derivados de petróleo no Paraguai. A transação envolve a participação da estatal brasileira nas empresas Petrobras Paraguay Distribución Limited (PPDL UK), Petrobras Paraguay Operaciones y Logística SRL (PPOL) e Petrobras Paraguay Gas SRL (PPG) para o Grupo Copetrol.

Segundo comunicado da estatal ao mercado, as empresas que estão sendo vendidas atuam no Paraguai no mercado de distribuição e comercialização de combustíveis, GLP, lubrificantes e outros produtos especiais, por meio de uma rede de 197 estações de serviços, além de um terminal de armazenamento próprio e operações em três aeroportos.

“A entrada de caixa estimada com a venda é de US$ 383,5 milhões (cerca de R$ 1,45 bilhão), sendo US$ 49,3 milhões pagos no ato da assinatura, como adiantamento na forma de depósito em uma conta garantia (escrow account), e US$ 334,2 milhões no dia do encerramento da transação, incluindo aproximadamente US$ 55 milhões referentes ao caixa das empresas.

A nota esclarece que o valor da venda ainda está sujeito a ajustes “em razão das variações de capital de giro até o fechamento da operação”. A conclusão da transação está sujeita aos trâmites de aprovação segundo as normas e leis do Paraguai.

A estatal informou que “a operação faz parte do Programa de Parcerias e Desinvestimentos da Petrobras, estando alinhada ao Plano de Negócios e Gestão 2018-2022, que prevê a otimização do portfólio da companhia”.

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Executivos do setor de gás natural veem "século de oferta" no "shale" dos EUA

Por Ernest Scheyder

WASHINGTON (Reuters) - A produção de gás natural nos campos de "shale" dos Estados Unidos pode continuar a crescer por décadas, dando a Washington uma poderosa ferramenta diplomática para contornar a influência geopolítica de outros grandes exportadores de energia como a Rússia, disseram executivos da indústria e agentes governamentais em uma conferência.

Os EUA, que já são o maior produtor de gás do mundo, podem expandir a produção de "shale" outros 60 por cento nas próximas décadas, de acordo com pelo menos uma estimativa. Até o momento, o gás natural liquefeito (GNL) foi poupado de tarifas de retaliação na intensificação dos conflitos comerciais do presidente Donald Trump com a China e outros países.

"Nós vemos um século de oferta de gás natural no 'shale' norte-americano", disse Ryan Lance, chefe-executivo da produtora de "shale" ConocoPhillips, nesta semana na conferência trienal World Gas, em Washington. "A abundância do 'shale' é real e não vai a lugar algum."

Os EUA produzem atualmente cerca de 72 bilhões de pés cúbicos (bpc) de gás natural todo dia, um volume que deve crescer em 7 bpc por dia este ano. Dentro de 20 anos, a produção de gás de "shale" dos EUA deve aumentar mais 60 por cento, de acordo com um estudo da IHS Markit.

Enquanto as tarifas de Trump sobre a China, Europa, México, Canadá e outros lançou uma mortalha de curto-prazo nas ambições norte-americanas para energia, a administração disse repetidamente que está ansiosa para expandir a oferta de combustível fóssil para aliados globais através de acordos de fornecimento e compartilhamento de tecnologia.

Trump também está revertendo regulações domésticas para encorajar mais produção de petróleo e gás.

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Fonte:
Agência Brasil/Reuters

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