Milho: Com compras técnicas e à espera dos números do USDA, mercado testa leves altas na CBOT nesta 4ª

Ao longo do pregão desta quarta-feira (27), os futuros do milho tentam se manter em campo positivo na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 13h00 (horário de Brasília), os principais vencimentos da commodity exibiam ganhos entre 0,75 e 1,50 pontos. O julho/18 trabalhava a US$ 3,53 por bushel, já o setembro/18 operava a US$ 3,62 por bushel.

"O milho se mantém em campo positivo com compras técnicas e com ajustes de posição, por parte dos participantes do mercado, antes dos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos", reportou a Reuters internacional.

Os traders já se preparam para os novos números do departamento de área plantada e estoques trimestrais. A perspectiva é que o departamento indique a área plantada com o cereal em 35,84 milhões de hectares, ligeiramente acima do último reporte, de 35,72 milhões de hectares.

"A menos que tenhamos um grande acordo comercial com a China, o relatório do USDA de área na sexta-feira é o centro das atenções", destacou a Al Kluis, Kluis Advisors ao Agriculture.com.

Enquanto isso, a tensão entre as duas maiores potências mundiais segue no radar dos investidores. O impasse ganhou força nas últimas semanas após ambos os países anunciarem tarifas de importação dos produtos. A preocupação dos traders é que esse cenário afete as exportações norte-americanas.

No quadro fundamental, o foco é o desenvolvimento da safra nos EUA. "Chuvas fortes no Meio-Oeste aumentaram as perspectivas de rendimento nesta temporada", informou a Reuters. No início da semana, o USDA reduziu em 1%, para 77%, o índice de lavouras em boas ou excelentes condições no país.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na bolsa brasileira, os futuros do milho também trabalham em campo positivo. Às 13h14 (horário de Brasília), os vencimentos testavam altas entre 0,75% e 1,25%. O setembro/18 era cotado a R$ 36,70 a saca e o novembro/18 operava a R$ 38,83 a saca.

As cotações acompanham a alta observada no mercado internacional e também no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,854 na venda, com ganho de 1,47%.