Boi Gordo, por Scot Consultoria: Oferta sustenta pagamentos maiores, mas alerta para demanda

Publicado em 26/06/2018 18:40

Marina Zaia
médica veterinária
Scot Consultoria

Apesar da pouca liquidez observada ontem (25/6) e sexta-feria (22/6), hoje o mercado esteve mais movimentado. Exceção fica por conta do Pará.

Segundo o Instituto Nacional de Meterorologia (INMET), até quinze dias atrás ainda chovia no estado, especialmente em Marabá e Paragominas. Com isso, a condição das pastagens ainda permite ao pecuarista negociar preços melhores com a indústria.

Mas, de forma geral, aos poucos os movimentos de alta da arroba vão ficando mais comuns na maior parte do país já que a entressafra começa a “dar as caras” e destrava as ofertas de compra maiores.

Exemplo disto é o comportamento dos preços do boi gordo no Triângulo Mineiro, no norte e no sul de Minas Gerais, além do sul de Tocantins e sul de Goiás, que subiram R$ 2,00/@ em uma semana.

Além disso, as escalas de abate não estão longas. Em São Paulo, por exemplo, parte dos frigoríficos precisa de boiadas para o início da próxima semana, ou seja, estão com programações completas para três dias úteis, em média.

Contudo, em relação à demanda, mesmo com a proximidade da virada de mês, período que os varejistas normalmente se abastecem, o preço de carne bovina com osso vendida pelos frigoríficos está estável e pressionado para baixo. E o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) alcançou o menor nível desde agosto de 2017. Isso pode afetar a sustentação do mercado do boi gordo.

Clique AQUI e confira as cotações do boi.

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Fonte:
Scot Consultoria

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