No Paraná, atraso na entrega dos fertilizantes da safra 2018/19 chega a 40%
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Entrevista com José Eduardo F. Sismeiro - Vice-Presidente Aprosoja PR sobre a Comercialização da safra atrasada
DownloadNo estado do Paraná, os produtores rurais estão preocupados com os atrasos na entrega dos fertilizantes para a safra de verão 2018/19 que chegam a 40% devido aos impasses com o tabelamento de preços mínimos para os fretes. Diante desse cenário, a comercialização da safra atual também segue travada.
De acordo com o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Paraná (Aprosoja/PR), José Eduardo F. Sismeiro, são os agricultores que estão pagando pelo os novos preços mínimos para os fretes e com isso os custos de produção aumentaram. “Nós não concordamos, pois já temos uma margem muito pequena de lucro. É preciso dizer que não somos contra os caminhoneiros, mas que o observamos é que as transportadoras é que estão ficando com os custos dos fretes”, afirma.
Cerca de 20 dias atrás, os produtores rurais não conseguiram fechar novos contratos futuros em função da alta do dólar e da indefinição para os preços dos fretes. “Hoje, nós estamos com um dólar um pouco mais baixo e com a Bolsa de Chicago em queda com US$ 9,00 por bushel. Então, nós perdemos esse time de venda”, destaca.
Em relação à armazenagem, a liderança salienta que ainda não conseguiram escoar a safra da soja comercializada e que os navios atracados nos portos ainda precisam desembarcar os fertilizantes e embarcar da safra da soja. “O transporte é um elo muito importante da cadeia produtiva, por isso temos que encontrar uma maneira para que todos possam lucrar”, comenta.
Atualmente, a comercialização futura da safra está atrasada em 50% se comparada ao mesmo período da temporada passada no estado. “Eu acredito que boa parte dos produtores não fizeram o travamento dos preços neste ano”, finaliza.
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Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR
A grande realidade é que a TABELA DE FRETES saiu equivocada, tomando-se por base um caminhão bi-trem (7 eixos), em uma viagem de 600 a 700 Km o preço do veículo graneleiro é R$6,72, a caminhão frigorífico R$4,76 e carga perigosa é de R$4,41, analisando a complexidade de cada modalidade de transporte estamos diante de uma aberração. Essa tabela foi editada de forma errada.
Caro Lunardeli...o cavalinho e o mesmo para as 3 formas com mesmo peso da composição... A unicacoisa que muda o valor dos fretes é carroceria...ou baú ou tanque usado...se for tudo na mesma composição....ou seja cavalinho..com dois trens..dois baus e dois tanques..a ordem de preço e...frigorifico... Tanque..graneleira...
Muda o valor do equipamento (carretas), o conhecimento, cuidados e o trabalho do motorista, a especialização, e o peso da carga líquida.
Alex Breansini Cascavel - PR
José Eduardo F. Sismeiro, me conte onde estão esses fretes??? onde a Transportadora está ganhando 40% de margem??? Transportadora se matando para trabalhar com 7% de margem...e pagando 6% de imposto.... Você não tem noção NENHUMA do que está falando!
E o cidadão querendo carregar caminhões autônomo direto ainda...percebe-se que não entende nada do negócio mesmo. Quero ver a hora que der uma quebra de produto na descarga, um estadia, um roubo de carga, motorista que marca para ir carregar e não vai...ai ele vai entender qual é o tamanho do trabalho da transportadora. Foi muito infeliz o cidadão ai. Devia se informar antes de falar. Ai em Manoel Ribas mesmo, ta cheio de transportadoras honestas que podem te dar uma aula de como as coisas estão ruim para você ter mais embasamento a próxima vez que for dar um depoimento infeliz destes.
Sempre trabalhei com motoristas autônomos e nunca tive problemas, mas realmente se acontecer um acidente, ou quebra ...
Os autônomos precisam trabalhar com seguro, ai fica tranquilo!!