Milho: Mercado volta a testar leves quedas nesta 3ª feira na CBOT com foco na safra dos EUA

Publicado em 29/05/2018 14:18

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Ao longo do pregão desta terça-feira (29), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a testar o lado negativo da tabela. Às 12h00 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam quedas entre 1,00 e 1,25 pontos. O contrato julho/18 operava a US$ 4,05 por bushel, enquanto o setembro/18 trabalhava a US$ 4,14 por bushel.

Depois do feriado do Memorial Day, comemorado nesta segunda-feira nos Estados Unidos, as atenções dos investidores permanecem voltadas ao comportamento do clima no Meio-Oeste americano. "O clima deve ficar relativamente mais frio durante o resto dessa semana, mas permanecerá sazonalmente acima da média para grande parte do Meio-Oeste e das planícies", informou o site Farm Futures.

Com 81% da área semeada até a última semana, os participantes do mercado aguardam as atualizações no boletim de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado no final desta terça-feira. "Ao divulgar as primeiras avaliações da safra de milho 2018, o USDA dará início a um debate de meses sobre o quão grande é a safra de milho deste ano", destacou o Farm Futures.

Os investidores também seguem atentos às classificações semanais das lavouras. A expectativa é que haja uma precisão quando cerca de 85% da cultura estiver polinizada, em meados do mês de julho.

Ainda hoje, o departamento americano reportou a venda de 231,248 mil toneladas de milho para destinos desconhecidos. Do total, 28,048 mil toneladas serão entregues na campanha 2017/2018 e o restante, de 203,2 mil toneladas para entrega no ano comercial 2018/2019.

BM&F Bovespa

As cotações também operam em campo negativo na sessão desta terça-feira na BM&F Bovespa. Perto das 12h04 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam desvalorizações entre 0,02% e 0,96%. O julho/18 operava a R$ 43,00 a saca e o setembro/18 a R$ 40,84 a saca.

Além da movimentação do câmbio e de Chicago, o mercado também acompanha o nono dia da greve dos caminhoneiros. "A paralisação de caminhoneiros tem inviabilizado as negociações no mercado de grãos. Produtores, com receio de não conseguir entregar o produto, não ofertam lotes no mercado spot. Compradores, especialmente avicultores e suinocultores, indicam forte necessidade de receber os insumos para a alimentação dos animais e aceitam pagar preços mais elevados – apenas alguns recebem novos lotes", informou o Cepea em nota nesta terça-feira.

Já o dólar exibe leves oscilações nesta terça-feira. Às 12h15, a moeda exibia alta de 0,08%, cotada a R$ 3,73 na venda.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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