Sem garantia do fim da paralisação, esta segunda-feira será crucial para o País

Publicado em 28/05/2018 11:46
no ESTADÃO

A cúpula das Forças Armadas, informa o Estadão, avalia que a situação da greve dos caminhoneiros é “muito delicada” e que o quadro se agravou ontem.

A reportagem afirma que “comandos de todo o país têm feito duas reuniões diárias e consideram que hoje será um dia crucial para medir a temperatura do que está por vir”.

Os militares, ainda segundo o jornal, temem a adesão de novas categorias e também se preocupam com a avaliação da população sobre o próprio trabalho.

“Não é nosso papel resolver o problema com os caminhoneiros” (O Antagonista)

Disse um integrante do Alto Comando das Forças Armadas ao Estadão.

Outro militar afirmou que “o governo jogou a crise no nosso colo, de novo”.

“Não tem mais governo”

Um líder partidário disse para a Folha de S. Paulo:

“Não tem mais governo.”

Na verdade, não tem mais governo desde o ano passado, quando foram divulgados os grampos de Joesley Batista, mas é preciso dar um jeito de arrastar o Brasil até a disputa eleitoral.

Sem garantia do fim da greve (ESTADÃO)

O vaivém das ações do governo e a pulverização de comando da greve dos caminhoneiros não permite atestar que mesmo com as novas concessões anunciadas por Michel Temer a paralisação nos transportes rodoviários vai cessar em definitivo.

Nem a ameaça de multas pesadas e o emprego das Forças Armadas foi capaz de desobstruir as estradas e restabelecer o transporte de cargas por completo. Diante das novas concessões, se avoluma a pauta de exigências e novas categorias começam a ameaçar parar na esperança de obter benefícios similares.

Reajuste diário da Petrobrás em xeque (ESTADÃO)

A política de reajustes diários do preço dos combustíveis adotada pela Petrobrás virou uma unanimidade negativa mesmo de economistas que pregam a independência da empresa de ingerência política. Qualquer que seja o desfecho da crise dos caminhoneiros, existe consenso de que ela terá de ser abandonada.

Mesmo apoiadores do presidente da empresa, Pedro Parente, lamentam que esse “equívoco” macule sua gestão na empresa, considerada hesitosa em recuperar a Petrobrás depois do baque da gestão petista e do petrolão.

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Fonte:
Estadão/O Antagonista

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