Milho: Preços sobem na BM&F nesta 2ª feira com influência do câmbio e atento ao clima no Brasil
Na sessão desta segunda-feira (14), os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa operam em campo positivo. As principais posições da commodity testavam ganhos entre 0,95% e 1,12%, por volta das 12h17 (horário de Brasília). O contrato maio/18 era cotado a R$ 42,33 a saca e o setembro/18 trabalhava a R$ 40,33 a saca.
As atenções dos participantes do mercado permanecem voltadas ao clima nas principais regiões produtoras de milho safrinha no país. "A área de estiagem agrícola cresceu em SP, MS e no PR. Isto pode dar continuidade às especulações sobre o desenvolvimento da safrinha", destacou a Radar Investimentos em seu comentário diário.
Em Doutor Camargo (PR), as chuvas previstas para o final de semana não se confirmaram. Com isso, houve um agravamento no cenário de perdas para a produção de milho safrinha na região nesta temporada.
O produtor rural da localidade, Ildefonso Ausec, reforça que "as lavouras estão sem precipitações há mais de 45 dias e as perdas podem superar os 40% nesta safra". Novas chuvas são previstas para o próximo final de semana na região. Se confirmadas, as chuvas podem estagnar as perdas nos campos.
Além disso, a moeda norte-americana voltou a subir nesse início de semana. Perto das 12h02 (horário de Brasília), o câmbio trabalhava a R$ 3,6165 na venda, com alta de 0,44%. De acordo com a Reuters, o impulso é decorrente da reação dos investidores a uma pesquisa eleitoral que indicou a preferência por candidatos "menos comprometidos" com o ajuste fiscal.
"O mercado não gostou da pesquisa. Ciro cresceu... Marina está em segundo lugar", afirmou o gestor de derivativos de uma corretora local em entrevista à agência de notícias.
Bolsa de Chicago
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT), as principais posições do cereal permanecem próximos da estabilidade no pregão desta segunda-feira. Às 12h27 (horário de Brasília), os contratos testavam perdas entre 0,25 e 2,25 pontos. O maio/18 era cotado a US$ 3,87 por bushel e o setembro/18 a US$ 4,04 por bushel.
Depois do reporte de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os traders acompanham a evolução da safra norte-americana. O órgão atualiza as suas projeções no final da tarde desta segunda-feira.
"A estimativa é que entre 58% a 60% da safra tenha sido cultivada. Chuvas excessivas e temperaturas mais frias estão atrasando o progresso do plantio no norte do Cinturão Agrícola. Nas regiões de Wisconsin, Missouri e sul de Minnesota será necessário, pelo menos, 5-7 dias de estiagem e temperaturas altas para firmar o solo argiloso e permitir a entrada de maquinário pesado", destacou a AgResource.
Até a última semana, cerca de 39% da área prevista para essa temporada havia sido plantada. Ainda conforme dados da AgResource, "as previsões continuam trazendo chuvas sucintas para todo o Cinturão Agrícola, uma mudança nos mapas é necessária para manter o bom progresso da safra nos Estados Unidos".
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