O Globo: Petróleo mais caro pode frear o crescimento mundial, por Míriam Leitão

A cotação do petróleo tipo brent chegou ao maior nível desde o final de 2014, a US$ 75. Essa alta mais recente é impulsionada pela intenção de Donald Trump de revisar o acordo nuclear com o Irã. Nesses níveis, o preço do petróleo traz vários impactos. Para os governos, o efeito é até positivo, mas a alta acaba pesando no bolso dos consumidores.

Até o sábado, dia 12, os EUA deverão divulgar a posição sobre o Irã. Trump tem ameaçado tirar os americanos do acordo, que limita as pesquisas nucleares do país e permite aos iranianos fornecer o seu petróleo. Os europeus tentam convencer os americanos a manter o pacto. Se eles saírem, a oferta de petróleo nos EUA vai diminuir.    

O governo Trump tem provocado diversos conflitos e perturbações na economia mundial. As medidas protecionistas, inclusive contra o Brasil, têm forçado o aumento de alguns produtos. Agora, no caso do petróleo, sempre que o preço do barril sobe rapidamente, ele tende afetar o crescimento da economia mundial. O protecionismo tem o mesmo efeito. Outra pressão vem da Opep, que cogita reduzir a produção mundial. Há também a Venezuela, que há 10 anos produzia o dobro dos atuais 1,5 milhão de barris ao dia.

Leia a notícia na íntegra no blog de Míriam Leitão no site do jornal O Globo.