Soja em Chicago recua forte e se aproxima de média móvel de 50 dias. Se romper esse patamar, preços podem buscar US$10,10/bushel
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Fechamento de mercado da soja com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora
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A sexta-feira (04) foi dia de queda forte e significativa para o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT), já que as conversas entre Estados Unidos e China não foram suficientes para atrair a confiança do exportador americano neste mercado, como salienta Mário Mariano Moraes Júnior, analista da Novo Rumo Corretora.
Neste momento, o analista avalia que os países estão distantes das negociações diplomáticas e que a falta de exportações por parte dos Estados Unidos - que registrou 890 mil toneladas ao longo da semana, mas que teve um cancelamento de 133 mil toneladas que iriam para a China - acentuam a sensação de que os volumes norte-americanos terão dificuldade para adentrarem o mercado asiático.
Do lado técnico, o mercado também consolida a sua realização de lucros e busca um comportamento próximo dos US$10,30/bushel - o que pode trazer as cotações ainda mais para baixo, já que os especuladores fazem leituras de que, por falta de fundamentos, assumir uma posição vendida poderia reverter essa tendência.
O Brasil, por sua vez, bateu o recorde de exportações em abril, com 11 milhões e 600 mil toneladas embarcadas. O mercado de prêmios, contudo, sofre consequências das quedas em Chicago, embora a comercialização já tenha dado um passo significativo: 70% a 75% da safra do Mato Grosso já foi vendida antecipadamente.
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Muito boa a entrevista, e aproveito para destacar que é preciso um cuidado maior entre o que é dado estimado de dado consolidado. Os dados da Secex que consultei não confirmam essa exportação consolidada de jan-abril 2018 de 29 mi de ton e sim um valor bem abaixo de 23,5 mi de ton. Essa diferença muda muita coisa, como muito bem explicou o Mariano..., as noticias podem impactar fortemente o volume das exportações de soja, o que sem dúvida pode fazer com que os dados consolidados venham bem abaixo, ou acima, do estimado pelas agencias públicas e privadas, brasileiras ou americanas. Na quinta que vem, dia 10, tem nova estimativa dos grãos da Conab.