Milho continua movimento de alta na CBOT na tarde de hoje (01)
Na tarde desta segunda-feira (01), os contratos de milho trabalham com leves altas na Bolsa de Chicago (CBOT), de 2,50 a 3,25 pontos. Por volta das 12h24 (horário de Brasília), o contrato maio/18 era negociado a US$3,95/bushel, enquanto o contrato setembro/18 anotava US$4,10/bushel.
De acordo com a Reuters, os preços trazem alta motivados pelos atrasos no plantio do cereal nos Estados Unidos, que foram confirmados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA): cerca de 17% das áreas estavam plantadas até o último domingo, enquanto a média é de 27%.
"Se isso continuar, perdas podem ocorrer", disse um trader de grãos baseado em Melbourne, que pediu sigilo, em entrevista à agência internacional.
O analista Isaac Hankes, da Reuters, disse que as temperaturas favoráveis podem favorecer o plantio do milho ao longo do mês de maio, mas que as condições do trigo podem piorar devido às temperaturas quentes e secas. "O mês de maio será crítico este ano para o plantio norte-americano, dado o mês de abril extremamente gelado que atrasou o progresso de plantio para o milho e a soja", disse.
Plantio de milho avança nos EUA, e área de soja não deve aumentar (na FOLHA)
Solo já está mais aquecido e a máquinas voltaram para as lavouras, (por MAURO ZAFALON, cluna vaievem das commodities)
As notícias referentes ao plantio de milho nos Estados Unidos não foram tão ruins nesta segunda-feira (30) como o mercado previa.
À espera de informações negativas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a Bolsa de Chicago registrou o maior valor do ano para o cereal durante o pregão.
O contrato de dezembro, que espelha os preços de comercialização logo após a colheita, atingiu até US$ 4,1850 por bushel (25,4 quilos), o maior valor do ano. No fim do dia, recuou para US$ 4,16.
Os americanos enfrentavam um resfriamento do solo, o que dificultava o plantio desta safra 2018/19. Agora, contudo, o solo já está mais aquecido e a máquinas voltaram para as lavouras.
Apenas na semana passada, o produtor americano semeou 4,3 milhões de hectares.
Com o avanço das máquinas na semana passada, pelo menos 17% dos 35,6 milhões de hectares que vão ser destinados ao milho já foram semeados. Um número bem inferior, porém, ao de igual período de 2017, quando as máquinas já haviam plantado em 32% da área que seria destinada ao milho.
Uma eventual redução na área de milho e um consequente aumento na de soja se tornam cada vez mais remotos nos Estados Unidos. Os números do Usda desta segunda-feira já mostram um cenário melhor para o milho.
A participação dos Estados Unidos no mercado internacional de milho é decisiva. Líderes mundiais na produção, colhem próximo de 370 milhões de toneladas e exportam 55 milhões.
Os principais países produtores do cereal tiveram perdas nesta safra 2017/18. Os Estados Unidos produziram 14 milhões de toneladas a menos. Argentina e Brasil, outros dois importantes participantes desse mercado, também vão produzir menos.
As estimativas de queda para os argentinos são de pelo menos 8 milhões de toneladas, um pouco acima dos 6 milhões do Brasil.
China, um dos grandes consumidores mundiais, também teve problema na produção, que recuou para 216 milhões de toneladas. Com isso, o país asiático deverá importar um pouco mais em 2018.
Apesar das quebras de produção nos principais produtores, os estoques mundiais continuam elevados. A safra 2017/18 deverá terminar com um volume de estoque de 198 milhões de toneladas.
O volume é inferior ao de 2016/17 —231 milhões de toneladas—, mas ainda suficiente para o abastecimento. O comércio mundial anual de milho é de 150 milhões de toneladas.
BOLSO CHEIO
Apesar de o produtor americano não ter o incentivo do câmbio para os preços agrícolas, como ocorre no Brasil, os ganhos por lá também provocam bom efeito sobre a renda neste ano. Os preços médios de março para grãos e oleaginosas estão com elevação de 4% em relação aos de igual período do ano passado. As carnes e ovos também têm recuperação de preços, mas os produtores de leite não estão com a mesma sorte. Os preços médios do produto recuaram 10% em março, em comparação aos do mesmo mês de 2017.
QUEDA FORTE O etanol está com intenso recuo de preço nas usinas paulistas. O hidratado foi vendido na semana passada por R$ 1,46 por litro, em média, 23% menos do que em meados de março. O anidro caiu para R$ 1,66, retração de 15% em dois meses, aponta o Cepea.
As notícias referentes ao plantio de milho nos Estados Unidos não foram tão ruins nesta segunda-feira (30) como o mercado previa.
À espera de informações negativas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a Bolsa de Chicago registrou o maior valor do ano para o cereal durante o pregão.
O contrato de dezembro, que espelha os preços de comercialização logo após a colheita, atingiu até US$ 4,1850 por bushel (25,4 quilos), o maior valor do ano. No fim do dia, recuou para US$ 4,16.
Os americanos enfrentavam um resfriamento do solo, o que dificultava o plantio desta safra 2018/19. Agora, contudo, o solo já está mais aquecido e a máquinas voltaram para as lavouras.
Apenas na semana passada, o produtor americano semeou 4,3 milhões de hectares.
Com o avanço das máquinas na semana passada, pelo menos 17% dos 35,6 milhões de hectares que vão ser destinados ao milho já foram semeados. Um número bem inferior, porém, ao de igual período de 2017, quando as máquinas já haviam plantado em 32% da área que seria destinada ao milho.
Uma eventual redução na área de milho e um consequente aumento na de soja se tornam cada vez mais remotos nos Estados Unidos. Os números do Usda desta segunda-feira já mostram um cenário melhor para o milho.
A participação dos Estados Unidos no mercado internacional de milho é decisiva. Líderes mundiais na produção, colhem próximo de 370 milhões de toneladas e exportam 55 milhões.
Os principais países produtores do cereal tiveram perdas nesta safra 2017/18. Os Estados Unidos produziram 14 milhões de toneladas a menos. Argentina e Brasil, outros dois importantes participantes desse mercado, também vão produzir menos.
As estimativas de queda para os argentinos são de pelo menos 8 milhões de toneladas, um pouco acima dos 6 milhões do Brasil.
China, um dos grandes consumidores mundiais, também teve problema na produção, que recuou para 216 milhões de toneladas. Com isso, o país asiático deverá importar um pouco mais em 2018.
Apesar das quebras de produção nos principais produtores, os estoques mundiais continuam elevados. A safra 2017/18 deverá terminar com um volume de estoque de 198 milhões de toneladas.
O volume é inferior ao de 2016/17 —231 milhões de toneladas—, mas ainda suficiente para o abastecimento. O comércio mundial anual de milho é de 150 milhões de toneladas.
BOLSO CHEIO
Apesar de o produtor americano não ter o incentivo do câmbio para os preços agrícolas, como ocorre no Brasil, os ganhos por lá também provocam bom efeito sobre a renda neste ano. Os preços médios de março para grãos e oleaginosas estão com elevação de 4% em relação aos de igual período do ano passado. As carnes e ovos também têm recuperação de preços, mas os produtores de leite não estão com a mesma sorte. Os preços médios do produto recuaram 10% em março, em comparação aos do mesmo mês de 2017.
QUEDA FORTE O etanol está com intenso recuo de preço nas usinas paulistas. O hidratado foi vendido na semana passada por R$ 1,46 por litro, em média, 23% menos do que em meados de março. O anidro caiu para R$ 1,66, retração de 15% em dois meses, aponta o Cepea.
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