CNA recebe pré-candidatos à presidência da República
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) recebeu nesta quinta (26) dois pré-candidatos à Presidência da República, Geraldo Alckmin e Flávio Rocha, para discutir propostas para o setor agropecuário. Os encontros ocorreram na sede da entidade, em Brasília (DF).
Depois dos encontros, o presidente da CNA, João Martins, afirmou que a entidade está aberta para receber todos os candidatos e está preparando um documento, junto com as entidades do Conselho do Agro, que terá um planejamento estratégico para o setor agropecuário até 2030.
O material conterá um plano de Estado do agro que será entregue aos candidatos. “Precisamos ter garantias até 2030 de que vamos aumentar a produção, a produtividade e saber para onde escoar essa produção, qual é a estrutura que teremos para a defesa sanitária, o financiamento. Vamos discutir as políticas públicas necessárias para a agropecuária brasileira”, afirmou João Martins.
No primeiro encontro do dia, o convidado foi o empresário Flávio Rocha, que pretende concorrer ao Palácio do Planalto pelo PRB. Ele foi recebido pelo presidente da CNA, João Martins, em um almoço com lideranças do setor, diretores da Confederação e presidentes de federações de agricultura e pecuária e defendeu, entre outros pontos, a segurança jurídica no setor.
“Temos esse compromisso com o resgate da segurança jurídica, mas também com a infraestrutura e a logística, com a segurança no campo. Precisamos destravar as amarras que tiram o agronegócio do jogo competitivo”, afirmou.
Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à corrida presidencial, se reuniu no fim do dia com as lideranças rurais para ouvir as demandas dos produtores e falou sobre propostas de campanha para infraestrutura e logística, pesquisa e inovação, seguro rural, segurança jurídica e segurança no campo.
“O agro é o Brasil que deu certo. É um setor campeão de produtividade, de preservação do meio ambiente, de exportação, de inovação e de tecnologia. Não há no mundo nenhuma agricultura tão competitiva quanto à brasileira”, afirmou. Segundo ele, é preciso respeitar a segurança jurídica. “Queremos que se respeite decisão judicial. Em São Paulo, invadiu, desinvadiu. É imediato”.
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