Coreia do Sul deve abrir mercado para carne suína brasileira, diz governo
SÃO PAULO (Reuters) - A Coreia do Sul deve abrir seu mercado para a carne suína do Brasil, com a negociações sendo fechadas nos próximos dias, informou nesta terça-feira o Ministério de Agricultura do Brasil, em nota.
Os coreanos pretendem importar a carne suína brasileira produzida em Santa Catarina, uma vez que o Estado é considerado livre da febre aftosa sem vacinação, o único a ter tal status sanitário no país.
A Coreia do Sul é um dos mercados mais almejados pelos exportadores, pelo preço que paga pela carne.
O ministério também disse na mesma nota que estão em fase final as negociações para a reabertura do mercado da Rússia para a carne suína brasileira, após as exportações brasileiras terem sido suspensas em dezembro de 2017, devido alegações da presença de aditivos em corte suínos.
Uma reunião entre as autoridades sanitárias brasileiras e russas está marcada para 24 de abril. A Rússia é um dos principais mercados para a carne suína do Brasil.
Além disso, espera-se um crescimento na exportação de carne bovina, suína e de aves, para a China, com vinda da "tão esperada missão da China, para ampliação do número de plantas frigoríficas autorizadas à embarcarem todos os tipos de carnes aquele país", acrescentou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no mesmo comunicado.
Por fim, a Indonésia deverá ser um novo mercado para a carne bovina do Brasil, com uma missão técnica indonésia visitando frigoríficos no país nesta semana, durante a fase final de negociações.
O Brasil é o maior exportador global de carne bovina e de frango e está entre os maiores fornecedores de carne suína.
0 comentário
CNA discute segurança jurídica no setor agropecuário
Planos de contingência na avicultura precisam ser tratados com a mesma importância que a prevenção das doenças, diz especialista
Em defesa dos produtores rurais, CNA vai adotar medidas contra Carrefour e empresas francesas
Portos no BR não estão preparados para receber navios maiores e mais modernos, podendo haver colapso logístico no médio a longo prazo
Ministério da Agricultura e Pecuária apoia PL da Reciprocidade
Aprovação do Mercado de Carbono: o que muda para o agro?