Feijão: Papo-furado e lengalenga estão no final
Publicado em 16/04/2018 09:17
Feijão- carioca: A cada real que os preços sobem, menos vontade têm os vendedores de esvaziarem seus armazéns. Na verdade, há diversas evidências de que os armazéns em Minas Gerais e em Goiás, bem como no Paraná, reduziram muito os estoques nos últimos 30 dias. Muito produtores zeraram seus estoques. Ao chegar a ser vendido por até R$ 130 à vista e por valores acima para vendas com prazo, definitivamente vai ficando evidente que estamos diante de um novo patamar de preços. A velha lengalenga que o varejo está vendendo barato e não quer pagar mais caro é papo-furado. Vende até por R$1 por quilo se houver alguém que venda para eles mais barato. Mas é bom que suba. E os preços sobem quando os pequenos empacotadores passam a reduzir seu giro na medida que os preços sobem. Espera-se que os preços nivelados mais altos impeçam até o final do mês que, mesmo mercadorias nota 7, por exemplo, sejam vendidas mais caras.
Feijão-preto
Os produtores de Feijão-preto, ao contrário dos produtores de Feijão-carioca, estão aguardando que o carioca suba para somente então conseguirem diminuir seus estoques. Seguem acontecendo negócios no Paraná por R$ 115/120. Na noitinha de sexta-feira houve negócio no Rio Grande por até R$ 130. De agora até a colheita do Feijão muita coisa pode acontecer. Porém as chuvas na região sul do Paraná neste último final de semana deverão garantir uma boa produtividade.
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Fonte:
IBRAFE
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