Dólar sobe e volta a R$ 3,40 com preço atraindo compradores
Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar tentou manter nesta quinta-feira a trajetória de baixa ante o real das duas últimas sessões ajudado pelo tom mais ameno do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre um ataque à Siria, mas, ao se reaproximar dos 3,35 reais, investidores foram às compras e a moeda norte-americana recuperou o nível de 3,40 reais.
O dólar avançou 0,63 por cento, a 3,4080 reais na venda. Na véspera, a moeda havia recuado 0,73 por cento, para 3,3866 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,95 por cento.
"Com a queda..., devedores estão se aproveitando para pagar compromissos internacionais", justificou a Fair Corretora em relatório.
Depois de ter prometido uma ação rápida e decisiva contra a Síria após relatos de possível ataque com gás venenoso que matou dezenas de pessoas, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que o ataque contra a Síria poderia ocorrer "muito em breve ou nem tão logo assim".
No exterior, o dólar tinha alta ante a cesta de moedas, mas caía ante a maioria das divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
Internamente, a cena política local seguiu no horizonte dos agentes, diante de um quadro eleitoral ainda bastante incerto.
O Banco Central vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 680 milhões de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vencem em maio.
Se mantiver esse volume de vendas, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.
0 comentário
Dólar cai abaixo de R$5,70 com alívio externo e ata do Copom
Índices de ações têm forte alta em sessão de recuperação global
Ibovespa fecha em alta puxado por bancos e melhora externa
Taxas futuras de juros têm alta firme após ata do Copom e precificam aumento da Selic em setembro
Regulamentação da reforma tributária só deve ser votada após eleições, diz Pacheco
Balança comercial brasileira tem superávit de US$7,640 bi em julho, diz ministério