Em sua primeira coletiva de imprensa, ele ressaltou que essa definição será feita com a maior prudência possível, seja para manter o rombo primário no patamar que já havia sido divulgado no ano passado, seja para reduzi-lo.
"Não queremos criar para próximo presidente restrição que não se justifique, apresentar meta com base em números não tão prudentes", disse Colnago.
O governo deve enviar o texto ao Congresso até o fim desta semana e a expectativa é que os números sejam divulgados já na quinta-feira, acrescentou o ministro.
Ainda sobre a LDO, o governo vai solicitar um crédito especial ao Congresso para cumprir a chamada regra de ouro das contas públicas no Orçamento do ano que vem, afirmou Colnago.
Prevista na Constituição, a regra de ouro impede a emissão de dívida para financiamento de gastos correntes.
O ministro também afirmou que o governo está elaborando um plano de longo prazo para o Brasil, contemplando um horizonte de 12 anos, e que espera que o documento sirva de base para as discussões nas campanhas políticas deste ano.
Segundo Colnago, o documento será colocado em consulta pública em maio, por um prazo de 30 a 45 dias, para receber também contribuições do mercado.
"(A divulgação) vai ser talvez num momento muito feliz porque vai estar muito próximo da campanha eleitoral, então se a gente conseguir de alguma forma que as campanhas eleitorais, que os economistas que assessoram os candidatos a presidente olhem para esse plano, eventualmente critiquem, mas eles copiem, deem opinião sobre o país que eles querem que o Brasil seja, também vai ser muito importante", afirmou.
Vendas brutas do Carrefour Brasil sobem 6% no 1º tri
SÃO PAULO (Reuters) - O Grupo Carrefour Brasil registrou vendas brutas de 12,289 bilhões de reais no primeiro trimestre, alta de 6 por cento em relação a igual período do ano passado, informou nesta terça-feira a rede de supermercados e atacarejo.
No conceito mesmas lojas, as vendas da empresa nos três primeiros meses do ano cresceram 0,4 por cento sem considerar o efeito calendário, enquanto incluindo esse efeito a alta foi de 2,3 por cento.
Considerando apenas a bandeira de atacarejo Atacadão, as vendas brutas somaram 8,37 bilhões de reais, uma alta de 5,7 por cento em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Já no conceito mesmas lojas, as vendas do Atacadão tiveram alta de 0,5 por cento sem o efeito calendário e de 1,4 por cento considerando esse efeito.
Segundo o Carrefour, a deflação de alimentos no período limitou temporariamente o crescimento de vendas do segmento, sendo que o aumento nas vendas mesmas lojas foi amparado em ganhos contínuos nos volumes vendidos.
Já a bandeira de supermercados Carrefour teve expansão de 6,7 por cento nas vendas brutas, para 3,92 bilhões de reais. No conceito mesmas lojas o crescimento foi de 0,1 por cento sem o efeito calendário e de 4,3 por cento considerando esse efeito.
Segundo o Carrefour, as vendas de Páscoa tiveram um bom desempenho este ano, com os hipermercados mostrando alta de 4,1 por cento no volume de vendas em relação à Páscoa 2017, que caiu no segundo trimestre.
A empresa destacou que as vendas de produtos não alimentícios mantiveram um forte desempenho nos três primeiros meses do ano, "com crescimento de dois dígitos", impulsionados por eletrodomésticos.
O comércio eletrônico cresceu 103 por cento no primeiro trimestre, o segmento de maior expansão, e respondeu por 6,3 por cento das vendas, excluindo gasolina. Um ano antes, esse segmento respondeu por pouco mais de 3 por cento.
O Carrefour Brasil fechou o trimestre com 638 lojas, com quatro novas lojas de atacarejo em relação ao final do ano, somando 150 unidades.
O resultado operacional da rede foi divulgado antes dos números do principal rival, o GPA, que deve publicar os dados de vendas do primeiro trimestre na sexta-feira.