Elevação dos estoques americanos de milho deixa Chicago até 1,5 ponto negativo
O aumento dos estoques finais de milho dos Estados Unidos serviu para derrubar as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT), neste terça (10), a despeito da queda vista no mundo, além de um repique nervoso da disputa comercial entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping.
As variações, entre a posição mais curta e a mais longa, ficaram entre 1,5 e 0,75 ponto. O maio US$ 3,89, o julho US$ 3,97, o setembro US$ 4,04 e a última tela, dezembro, US$ 4,14.
O USDA hoje trouxe elevação de pouco mais de 500 mil toneladas os estoques americanos do cereal, sobre a estimativa de março, chegando portanto a 55,4 milhões de toneladas. Já havia sido divulgado também que o plantio está em 2%, dentro das expectativas até aqui.
Com a queda observada nas produções de Brasil e Argentina, houve correção de menos 2 milhões de toneladas nos inventários mundiais, caindo para 197,7 milhões/t.
BM&F Bovespa
O dólar até que fechou em leve queda, depois da alta de segunda, o que poderia animar o mercado com o ganho de competitividade externa do cereal, mas o dia foi de realização de lucros.
À falta de suporte, as altas de ontem se reverteram em quedas nesta terça, com a tela de maio perdendo 1,35%, a R$ 40,05, e a de setembro recuando 0,69%, a R$ 35,90.
Mercado físico
Todas as maiores praças produtoras e comercializadoras do milho no Brasil não apresentaram variação alguma nas cotações da saca, o que equivale a praticamente zero negócios realizados.
Portanto, no Paraná, por exemplo, Cascavel a R$ 30,00, como Ubiratã e Londrina; e no mato Grosso, Tanfará da Serra e Primavera do Leste a R$ 25,00.
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