África do Sul autoriza importação de colágeno bovino proveniente do Brasil
As autoridades sanitárias do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca da África do Sul (DAFF) anunciaram a aprovação do Cerificado Sanitário Internacional (CSI) para amparar exportações de colágeno bovino para consumo humano naquele país.
África do Sul será o novo destino para o produto brasileiro que já é exportado para mais de 30 países, observa o adido agrícola do Mapa na Embaixada do Brasil em Pretória, Jesulindo Nery de Souza Junior. De acordo com o adido, o Brasil se apresenta no mercado internacional como um dos principais fornecedores mundiais, com produção que, em 2016, foi de 4,8 mil toneladas.
A abertura desse novo mercado confirma o compromisso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em diversificar cada vez mais os destinos das exportações dos produtos brasileiros, corroborando com o objetivo de fazer com que o Brasil se consolide como o responsável por 10% do comércio mundial de produtos agropecuários, disse Souza Junior..
O maior produtor mundial, a União Europeia, produz mais de 40 mil toneladas. O mercado global foi estimado, em 2016, em US$ 3,71 bilhões, devendo alcançar US$ 6,63 bilhões até 2025.
O colágeno é uma proteína única, além de suas propriedades tecnológicas, como formação de gel e estabilização de gordura, também tem propriedades nutricionais, com teor de proteína acima de 98%, sendo ainda um produto não alergênico.
O colágeno pode ser usado como matéria-prima para a fabricação de produtos como remédios e cosméticos, mas também é muito utilizado na indústria alimentícia, principalmente na produção de embutidos.
O produto pode ser obtido de diversas espécies animais (bovinos, suínos, peixes). No Brasil, a maior parte do colágeno é proveniente dos subprodutos da indústria de carne, em função da elevada produção brasileira.
0 comentário
Scot Consultoria: Alta na categoria de fêmeas em SP
Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
Boi tem fôlego para novas altas até o final do ano com arroba testando os R$400, alerta pecuarista
Radar Investimentos: Margens das industriais frigoríficas permanecem razoáveis
Goiás busca reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação
Scot Consultoria: Alta no mercado do boi gordo nas praças paulistas