EUA querem ação da China sobre automóveis, empresas financeiras e semicondutores, diz fonte

Publicado em 27/03/2018 07:38

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Por David Lawder e Ryan Woo

WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - Autoridades norte-americanas estão pedindo à China que reduza tarifas sobre carros importados, permita a propriedade majoritária estrangeira de empresas de serviços financeiros e compre mais semicondutores fabricados nos Estados Unidos em negociações para evitar planos de aplicar tarifas sobre uma série de bens chineses e uma potencial guerra comercial.

Uma pessoa familiarizada com as discussões disse que esses estão entre os pedidos do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e do representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, em negociações com Pequim.

O Wall Street Journal já havia noticiado as exigências das autoridades norte-americanas, dizendo que elas foram enviadas em uma carta a Pequim na semana passada.

O assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, confirmou que o presidente Donald Trump pediu a Mnuchin e Lighthizer que tentassem resolver as diferenças comerciais com a China.

"Estamos otimistas de que a China vai trabalhar conosco para abordar essencialmente algumas dessas práticas", disse Navarro ao canal de televisão CNBC.

Os mercados acionários dos EUA subiram na segunda-feira com a notícia de que os dois lados estavam negociando, após fortes perdas na semana passada quando Trump anunciou os planos de adotar tarifas sobre até 60 bilhões de dólares em importações chinesas devido a suposta apropriação indevida de propriedade intelectual dos EUA.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou que as portas chinesas estão sempre abertas a negociações, mas que isso precisa acontecer com base em igualdade e respeito mútuo e um resultado que seja favorável a ambos os lados.

O primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmou na segunda-feira que a China e os EUA deveriam manter negociações e repetiu promessas de facilitar o acesso de empresas norte-americanas aos mercados da China.

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Fonte:
Reuters

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