Café: Mercado do arábica realiza ajustes técnicos nesta manhã de 6ª depois de queda na Bolsa de NY
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de sexta-feira (16) e recuperam-se de parte das perdas da véspera. O mercado externo teve queda de mais de 200 pontos na sessão anterior com pressão do câmbio, novas estimativas que apontam superávit na temporada 2018/19 e curta demanda.
Por volta das 08h13 (horário de Brasília), o contrato maio/18 subia 15 pontos, a 118,90 cents/lb. Já o vencimento julho/18 trabalhava com avanço de 25 pontos, a 121,20 cents/lb, e o setembro/18 tinha valorização de 25 pontos, cotado a 123,45 cents/lb.
Para o analista de mercado da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, o mercado do café arábica não consegue sair do patamar de US$ 1,20 por libra-peso. A safra brasileira já parece ter sido precificada, no entanto, os preços também são influenciados por uma demanda curta que não dá espaço para o avanço dos preços externos do grão e câmbio.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 430,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 437,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 444,00 a saca.
Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
2 comentários
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Carlos Rodrigues
CAFÈ: O desequilíbrio na produção e a especulação desenfreada tem as consequências à vista ... mais vale que as colheitas apodreçam no campo ...
Os ciclos da cafeicultura sao longos pela propria caracteristica da cultura que é perene. O agricultor, quando tem sua safra com preços ruins, diminui os tratos ou mesmo ceifa seus pés de café, e, em um momento à frente, o consumo supera a producao, elevando os preços. Momentos agudos como ocorreram em 1975/1976 com a grande geada no Paraná deixaram de existir ja que predominantemente a cultura agora está em MG/BA/ES. E a cada ano se diversifica a produçao em outros paises: vietna/honduras/colombia/etiopia. O caso do vietna é de destaque, por que? porque tem acesso fácil ao mercado que vem sendo o vetor de crescimento do consumo: china, japao, coreia do sul etc . Se as associaçoes e tradings de cafe nao se mobilizarem pra levar a cultura do cafe arabica e gourmets a esses mercados eles continuarao se abastecendo do cafe robusta vietnamita. E o ciclo nao sera mais de altas e baixas pro cafe brasileiro e sim de extinçao do mesmo.
João Carlos remedio São José dos Campos - SP
Infelizmente, só uma grande geada para mudar o rumo da cafeicultura e, principalmente, do preço do café. Por sermos os maiores produtores do Planeta, mais de 35%, nos revelamos ao Mundo nossa total incompetência da "porteira para fora". Que a geada possa vir e com grande força, começando a destruição pelas minhas lavouras. Chega de tentar...!
O mercado que levantaria a cafeicultura, à semelhança da soja, seria a China. O Brasil manteve-se exportando para a Europa. Mercado esse consolidado, porem de baixo crescimento. É necessario um liones severo do café pra abrir o acesso ao mercado chines e ainda um forte campanha de marketing naquele país pra mudar a cultura do chá.