Feijão-carioca muita gente perdendo muito

Publicado em 01/03/2018 07:31
Sempre que há períodos de baixos preços a situação é a mesma. Não há margem para ninguém. Ontem, um empacotador do Nordeste comentava que sempre que passa o preço ao supermercados alguém vai lá e oferece mais baixo. Assim, como pagar as despesas de custo fixo, etc.? Tanto faz vender Feijão de R$ 100 ou R$ 200, a logística e as despesas fixas são as mesmas. O produtor, por seu turno, acaba reagindo da mesma forma. Então, qual é a alternativa? A lógica mandaria diminuir o volume produzido. Não há maior consumo se o Feijão chegar na gôndola a R$ 2. Só há perdas. Porém imaginar que, por estratégia, aconteça área menor é delírio. Só haverá menor volume de oferta quando muitos perderem muito capital. Ontem, no Mato Grosso, poucos negócios ocorreram entre R$ 60 e R$ 80. Em Minas Gerais, o preço máximo foi R$ 95. Para o Feijão-preto, os produtores pedem R$ 130 no Paraná, com poucos negócios também.
No Brás foram ofertadas 8000 sacas e só vendeu uma carreta de Feijão-carioca extra por R$ 125. 
 
 
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Fonte:
IBRAFE

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