STJ deve julgar na quinta-feira habeas corpus de Lula para evitar prisão
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar na quinta-feira (1º) um habeas corpus em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede ao tribunal que impeça a prisão do ex-presidente. A data foi incluída no andamento processual do habeas corpus em tramitação no STJ.
A liminar (decisão temporária) foi negada pelo vice-presidente do STJ, Humberto Martins, no dia 30 de janeiro. Agora a turma deve julgar o mérito do habeas corpus.
No final de janeiro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), responsável pelos processos da Lava Jato em segunda instância, condenou Lula a 12 anos e 1 mês em regime inicialmente fechado.
Veja a notícia na íntegra no site do G1
STJ marca julgamento de pedido que pode evitar prisão de Lula
BRASÍLIA (Reuters) - A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para a próxima quinta-feira o julgamento de um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a fim de evitar a prisão do petista logo após o julgamento do recurso, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que questionou a condenação dele no caso do apartamento tríplex.
Em janeiro, Lula --que lidera as pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto-- foi condenado por unanimidade pelo TRF-4 a 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado no processo.
A defesa dele apresentou uma série de recursos no STJ e no Supremo Tribunal Federal (STF). O STJ já havia rejeitado liminar nesse pedido e agora vai apreciar o mérito.
O Ministério Público Federal apresentou parecer em que defende a execução imediata da pena contra Lula, alegando que o ex-presidente já foi condenado em primeira e segunda instâncias, na linha do atual entendimento do STF.
A defesa do petista, entretanto, tenta impedir a detenção, com o argumento de que ele só pode ser encarcerado após o julgamento de todos os recursos cabíveis, o chamado trânsito em julgado.
(Reportagem de Ricardo Brito)
STJ marca para quinta-feira julgamento de recurso contra prisão de Lula
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para esta quinta-feira (1º) o julgamento de mérito do recurso com o qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende evitar sua prisão após condenação na segunda instância da Justiça. A data consta da mais recente atualização sobre o andamento do processo.
Em janeiro, o vice-presidente do STJ, ministro Humberto Martins, que na ocasião era o responsável pelo plantão judicial, negou um pedido de liminar (decisão provisória) feito no mesmo recurso. Agora, o mérito final da apelação, um habeas corpus preventivo, será julgado pela Quinta Turma da Corte Superior, composta por cinco ministros.
No habeas corpus, a defesa do ex-presidente busca impedir preventivamente a eventual execução provisória da condenação, mesmo que um último recurso de Lula, um embargo de declaração, ainda esteja pendente de julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre.
No mês passado, o TRF4 confirmou a condenação imposta a Lula pelo juiz federal Sérgio Moro na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP), aumentando a pena do ex-presidente para 12 anos e um mês de prisão.
A possibilidade de prisão para execução provisória da condenação do ex-presidente ocorre em função do atual entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), estabelecido em 2016, que valida a prisão de condenados pela segunda instância da Justiça, mesmo ainda cabendo recursos a tribunais superiores.
No habeas corpus preventivo protocolado no STJ, a defesa de Lula alega que o entendimento do STF sobre a prisão após a segunda instância não é vinculante, ou seja, de aplicação obrigatória.
O tema tem sido alvo de controvérsia no STF, com a maior parte dos ministros pressionando a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, para que paute para julgamento em plenário duas ações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que tratam do assunto.
O cenário atual na Corte é de impasse sobre a questão. Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello são contra a execução imediata ou entendem que a prisão poderia ocorrer após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e a presidente, Cármen Lúcia, são a favor do cumprimento após a segunda instância.
Acusação
Em parecer enviado ao STJ e assinado pelo subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino, o Ministério Público Federal (MPF) defendeu a prisão de Lula logo após o julgamento de seu último recurso no TRF4. Ele seguiu entendimento da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que também manifestou tal posicionamento ao STF.
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