Após baixa pressão no início da safra, mosca-branca vira desafio para produtores de soja, algodão e feijão

Publicado em 26/02/2018 09:31
A cultura da soja antecede outras lavouras como o algodão e o feijão. Por isso, o manejo se faz ainda mais importante para evitar a proliferação da mosca-branca no final da soja tardia e nas subsequentes plantações.

O combate à mosca-branca tem sido um dos maiores desafios do campo. Com alta rapidez de proliferação, a praga sugadora tem sido encontrada nesta safra, em lavouras de soja nos estados de Mato Grosso, Goiás e Bahia. “A praga chegou mais tarde esse ano por conta do atraso no plantio e da grande pluviosidade nessas regiões nos últimos meses. Mas agora aumentou consideravelmente e a tendência é continuar nesse crescimento”, afirma Luis Fernando de Andrade, gerente de inseticidas da Ihara, empresa especializada em tecnologias para a proteção de cultivos.

A mosca-branca tem um alto poder de devastação, podendo responder por até 100% das perdas se controlada tardiamente. Especialistas alertam que o monitoramento das safras deve ser constante, já que quanto mais cedo o problema for detectado, maior será a eficiência do manejo. “Existem diversas estratégias para evitar a infestação, como medidas em relação às janelas de semeadura, por exemplo. Mas, o que recomendamos é utilizar os inseticidas mais cedo nessas lavouras. Temos inseticidas que atuam nas fases jovens da praga, quebrando o seu ciclo”, explica Germison Tomquelski, pesquisador de pragas e plantas daninhas da Fundação Chapadão.

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