Concessionária garantia pedágio caro no PR com propina, diz MPF

Publicado em 23/02/2018 07:37

Alvo da 48ª fase da Operação Lava Jato, nesta quinta-feira, em Curitiba, a concessionária Econorte pode ter lucrado pelo menos 100 milhões de reais de forma ilegal, de acordo as investigações. O cálculo é do procurador Diogo Castor de Matos, em entrevista coletiva. “Se [a Econorte] abrisse as cancelas hoje e empresa continuasse custeando a operação até o final da concessão [em 2021], ainda assim teria um lucro maior que a taxa interna de retorno prevista contratualmente”, estima Matos.

O lucro indevido da concessionária vinha da assinatura de aditivos de contrato, para obras nas rodovias, que permitiram a elevação da tarifa de pedágio nos trechos administrados pela empresa muito maiores do que deveriam ser, apontam as investigações. Em troca, a concessionária realizava pagamentos em empresas de fachada que acabavam por beneficiar servidores públicos.

O MPF identificou repasses diretos a empresas que estavam em sociedades diretamente relacionadas a servidores públicos do Departamento de Estadas e Rodagem do Paraná (DER-PR), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Casa Civil do Estado do Paraná, como também pagamentos a empresas controladas por operadores do esquema, que sacavam em espécie parte relevante dos recursos.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja.

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Fonte:
Veja

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