Produtores partem para Dubai em busca de mercado para o Feijão
Entre os dias 18 e 22 de fevereiro, acontece em Dubai a 23º edição da Gulfood, maior evento de alimentos do mundo. A Gulfood espera receber 97.000 pessoas e terá 5.000 expositores espalhados em 1 milhão de metros quadrados.
O Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses (CBFP) estará representado pelo presidente Tiago Stefanelo Nogueira de Sorriso, Mato Grosso. O presidente do conselho lembra que o recém criado CBFP tem como missão primária viabilizar o abastecimento para os brasileiros e busca incessantemente que o produtor receba uma remuneração justa por seu trabalho e investimento. “Os excedentes precisamos encontrar formas de dar liquidez através de exportações. Vamos prospectar mercado para o produtor brasileiro e traremos boas notícias com certeza de Dubai”, afirmou Tiago.
A mesma certeza tem Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE). Lüders explica que o objetivo da missão é que pesquisadores que fazem parte do grupo como produtores, corretores e exportadores tenham a oportunidade de entender melhor como é com que os pulses, que incluem lentilha, ervilha, feijões e grão-de-bico, poderão participar neste crescente mercado.
Outra participante, Camila Lander trader da Correpar Corretora, terá um estande no evento e reforça que já tem várias reuniões agendadas com importadores interessados no feijão brasileiro. “As participações anteriores da Correpar tem trazido excelente resultado em negócios para o Brasil. Sendo uma das maiores feiras do mundo nos dá a possibilidade de acumular informações e repassá-las aos interessados no mercado brasileiro” contou Camila. A trader lembra que está levando Feijões-carioca já que no exterior ele é pouco conhecido. “Acredito que o mundo precisa conhecer melhor este Feijão e nós vamos divulgá-lo” finaliza Lander.
O CEO da CEBAL Agro, Leandro Antonio, exportador de Feijões, que estará no grupo entende que o conhecimento abre portas. “Temos um grupo seleto de produtores que dominam a tecnologia de produção e podem atender hoje demandas de exportação de grãos especiais entre eles os pulses e pipoca, por exemplo. Nossos parceiros necessitam ter esta alternativa uma vez que o mercado de Feijões no Brasil chegou a autossuficiência e já beira a saturação” afirmou Leandro.
Lüders destaca que os contratos de exportação são cumpridos independente do valor que esteja sendo praticado no momento da entrega da mercadoria. “Até pouco tempo atrás não havia este tipo de cultura. Porém, hoje temos um amadurecimento dos produtores. Soma-se a este fato as novas cultivares disponibilizadas nos últimos anos pelos pesquisadores da EMBRAPA, IAC e IAPAR”, disse o presidente do IBRAFE.
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