Pacto global em petróleo pode prejudicar economia russa em 2018, diz banco central
Por Elena Fabrichnaya
MOSCOU (Reuters) - Um acordo global que prevê cortes na produção de petróleo, fechado entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países não membros para impulsionar os preços da commodity, pode impactar a economia da Rússia em 2018, disse o banco central do país em um comunicado nesta sexta-feira.
A Opep, junto com outros grandes exportadores como a Rússia, fechou acordo para manter uma restrição conjunta à produção de petróleo por um segundo ano, para reduzir os estoques e elevar preços.
A Rússia disse que irá cortar 300 mil barris de petróleo por dia (bpd) ante seu pico de produção de 11,247 milhões de barris, atingido em outubro de 2016.
O banco central disse que os cortes provavelmente irão impactar a economia como um todo.
A instituição adicionou que o consumo de combustível por carros deve ter um pico em meados da década de 2020, o que deve atingir significativamente os preços do petróleo.
"Consideramos que o acordo da Opep... junto com uma demanda mais fraca por gás natural no exterior, irá temporariamente conter o crescimento na produção (russa), o que pode ter um impacto negativo no crescimento econômico em geral", afirmou o banco central.
As exportações de gás da russa Gazprom para países de fora da antiga União Soviética caíram 10 por cento na comparação anual em janeiro, devido a um clima relativamente quente na Europa.
O órgão disse que o PIB da Rússia deve subir em 0,4 por cento no primeiro trimestre, quando na comparação com o quarto trimestre de 2017, acelerando para 0,5 por cento no segundo trimestre. O crescimento em 2017 deve ser revisado para cima ante uma estimativa inicial de 1,5 por cento.
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