Bolsas nos EUA desprezam dados de inflação e sobem pela 4.a sessão seguida

Publicado em 14/02/2018 19:04
Apple e Facebook puxam rali em Wall Street

(Reuters) - Os índices acionários em Wall Street subiram nesta quarta-feira, com investidores desprezando dados de inflação mais fortes que o esperado e comprando ações do Facebook, Amazon.com e Apple.

O quarto dia consecutivo de ganhos no S&P 500 viu um retorno à mentalidade "medo de ficar de fora" que acompanhou o rali de Wall Street nos últimos meses antes de uma queda na última semana para o território de correção.

O Dow saltou 1,03 por cento a 24.893 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,34 por cento para fechar a 2.699. O Nasdaq Composite avançou 1,86 por cento a 7.144 pontos.

As ações do Facebook subiram 3,7 por cento, enquanto a Amazon.com e Apple ambas subiram mais de 1,8 por cento. As três alimentaram o S&P 500 mais do que quaisquer outras ações. Elas, junto ao Netflix e Alphabet - chamadas coletivamente de índices FAANG - foram grandes contribuidoras para o rali do mercado no ano passado e, com exceção da Alphabet, enfrentaram a recente liquidação melhor do que o mercado em geral.

"FAANG ainda está funcionando. E as pessoas sentem que, porque elas se seguraram durante a crise, você pode voltar a elas e não se abalar se as coisas piorarem de novo", disse Thomas Martin, gestor sênior de portfólios da Globalt Investments. "Ainda há um medo de ficar de fora".

Desde quinta-feira, o S&P 500 subiu 4,56 por cento, sua melhor performance de quatro sessões desde meados de 2016. O índice continua cerca de 6 por cento abaixo de sua máxima recorde de 26 de janeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor do Departamento do Trabalho, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, cresceu 0,3 por cento em janeiro, enquanto economistas ouvidos pela Reuters projetavam uma alta de 0,2 por cento. No entanto, a variação anual ficou estável em 1,8 por cento.

Os dados elevaram os espectros de crescente inflação e renovaram preocupações de que o Federal Reserve pode ser obrigado a ser mais agressivo com os aumentos das taxas de juros.

(Por Noel Randewich)

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Fonte:
Reuters

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