Café: Bolsa de Nova York fecha sessão desta 4ª feira com leve alta e estende ganhos da véspera
O mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão desta quarta-feira (14) próximos da estabilidade, mas do lado azul da tabela. O câmbio e dúvidas dos operadores no terminal externo com a safra 2018/19 do Brasil deram suporte durante todo o dia às cotações, apesar de os preços externos oscilarem dos dois lados da tabela.
O vencimento março/18 fechou a sessão de hoje cotados a 122,80 cents/lb com alta de 5 pontos, o maio/18 registrou 125,10 cents/lb com avanço de 5 pontos. Já o contrato julho/18 encerrou o dia com 127,20 cents/lb e valorização de 5 pontos, enquanto que o setembro/18, mais distante, fechou a sessão cotado a 129,45 cents/lb com avanço de 5 pontos.
As cotações do arábica reagiram na véspera depois de três dias seguidos de queda. Dessa forma, o mercado se acomoda tecnicamente e também tem suporte do câmbio e dos operadores externos menos otimistas com a produção brasileira. Dessa forma, novas altas não estão descartadas. O país é o maior produtor e exportador da commodity e tinha previsão de colheita recorde neste ano.
"Números que indicavam uma safra próxima ou acima de 65 milhões de sacas não parecem ser a percepção da maioria e, portanto, podem gradualmente contribuir para dissipar um pouco esta sensação de que os preços devam cair muito mais", disse em relatório Rodrigo Costa, analista e diretor da Comexim nos Estados Unidos.
O dólar comercial encerrou a sessão desta quarta com queda expressiva ante o real, mais de 2,27%, cotado a R$ 3,2274 na venda. O mercado segue acompanhando a cena externa e tem baixo volume de negócios após a folga do Carnaval, que manteve os mercados brasileiros fechados por dois dias seguidos. A alta acumulada da semana passada foi de 2,73%.
De acordo com dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), os embarques totais de café em janeiro totalizaram 2,49 milhões de sacas, o que representa uma queda de 5,9% ante o mesmo período do ano passado, com receita cambial de US$ 400,9 milhões e o preço médio em US$ 161,01. Os cafés diferenciados tiveram aumento representativo na participação.
Mercado interno
Ontem (13), foi feriado de Carnaval no Brasil e a maioria das praças de comercialização do país não funcionaram. Hoje é ponto facultativo em algumas cidades brasileiras e, mais uma vez, o mercado interno teve negócios lentos ou as praças não funcionaram. Os preços dos tipos mais negociados seguem em cerca de R$ 450,00.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) (estável) e Poços de Caldas (MG) (-0,82%), ambas com saca a R$ 483,00. Poços teve a maior oscilação dentre as praças no dia.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 473,00 e queda de 0,84%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Franca (SP) (estável) e Média Rio Grande do Sul (estável), ambas com saca a R$ 455,00. A maior oscilação no dia foi registrada em Araguarí (MG) com recuo de 2,17% e saca a R$ 450,00.
Na sexta-feira (9), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 444,83 e alta de 0,57%.
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