Bolsonaro e PSL fizeram 'Livres' cair para cima, por LEANDRO NARLOCH (na FOLHA)

Publicado em 10/01/2018 20:24
NA FOLHA DE S. PAULO E BLOG DE REINALDO AZEVEDO (redetv)

Há uma direita e uma esquerda permitidas no Brasil. A esquerda tenta fingir para si própria que seus adversários odeiam pobres e minorias e que não existe liberal de verdade por aqui.

Já a direita prefere acreditar que a esquerda se resume a adoradores de Nicolás Maduro, Dilma Rousseff e Pabllo Vittar, gente que pretende rachar as "bases tradicionais da família" e implantar as metas do Foro de São Paulo.

Por isso foi tão interessante a revolta do Livres, movimento que deixou o PSL depois de o presidente do partido decidir se unir a Jair Bolsonaro. A opinião pública teve de repente que aceitar a existência de um movimento tão contrário a Bolsonaro quanto ao PT, com integrantes que defendem liberdades à esquerda e à direita, como a legalização das drogas, o casamento gay, a privatização e a reforma das leis trabalhistas.

O acordo entre Bolsonaro e o PSL teve sabor de derrota para o Livres na semana passada. "Agora percebemos que caímos para cima", me disse um amigo. O grupo recebeu mensagens de governadores, convites de filiação e pedidos de reunião de nove partidos —Novo, PSDB, PPS, Podemos, Rede, Patriota, PRP e PSC. Seus integrantes descobriram ter muito mais chances de se elegerem deputados se filiados a partidos mais relevantes que o PSL.

A ousadia do Livres é defender bandeiras que não são exatamente o que o povo quer ouvir. Apesar da febre liberal recente, o grosso do eleitorado ainda é um bocado estatista e nacionalista. O Datafolha mostrou nas últimas semanas que o apoio a privatizações e à descriminalização da maconha está aumentando, mas ainda é baixo principalmente entre os mais pobres.

O povo pensa como Levy Fidelix; a elite, como FHC. Ou melhor: os mais ricos se dividem entre defensores do livre mercado e da liberalidade nos costumes, raramente as duas coisas ao mesmo tempo.

O MBL, por exemplo, parece ter concluído que o liberalismo econômico só vai vingar no Brasil via conservadorismo. Enquanto a esquerda se perde em fantasias de gênero, o MBL tenta difundir um liberalismo popular entre brasileiros menos progressistas.

Como disse Renan Santos, numa conversa de WhatsApp divulgada pela Piauí,a aliança "entre setores modernos da economia, mais agro, mais evangélicos é a melhor forma de termos um pacto político de centro-direita, que dialoga com o campo e com a classe C". Com a guinada recente ao conservadorismo, o MBL pode ter perdido o apoio da imprensa, mas ganhou a eleitora de Pirituba que simpatiza com Bolsonaro e decide eleições.

Já o Livres, que nasceu de uma dissidência com o MBL, tenta representar um eleitor mais raro, que está à deriva entre correntes marxistas e conservadoras. Será um motivo de orgulho para o país ver esses liberais coerentes eleitos este ano.

NO PSL, BOLSONARO NÃO GARANTE PARTICIPAÇÃO EM DEBATES DE TV (em O Antagonista)

Ao escolher o diminuto PSL para lançar sua candidatura à Presidência, Jair Bolsonaro reduziu suas chances de participar dos debates de TV nas eleições de 2018.

É que o artigo 46 da nova Lei Eleitoral só assegura a participação de candidatos dos partidos que tenham representação mínima de cinco deputados federais na Câmara.

A regra se aplica ao número de parlamentares que o partido tinha até 30 de setembro de 2017 – apenas dois no caso do PSL e três no caso do Patriotas/PEN.

A decisão de convidar o candidato que não se enquadra na lei é da emissora de TV, mas Bolsonaro corre o risco de repetir Erundina, na campanha de 2016.

Ainda valia a regra antiga de, no mínimo, nove parlamentares. Como o PSOL só tinha cinco, as TVs não eram obrigadas a chamá-la.

A deputada e ex-prefeita de São Paulo acabou de fora de vários debates. Ela chegou a protestar na porta da Bandeirantes.

Após reportagem sobre patrimônio, Bolsonaro fala em blog em 'calúnia' (FOLHA)

Após a publicação de reportagem da Folha que mostra o patrimônio imobiliário dele e de seus filhos políticos, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) publicou na tarde deste domingo (7) em seus perfis em redes sociais um link para uma postagem no "Blog Família Bolsonaro".

A postagem do blog, porém, não se refere especificamente à reportagem da Folha, que mostrou que Jair e seus três filhos parlamentares, que tem a política como atividade profissional exclusiva, são donos de 13 imóveis no Rio e em Brasília com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões.

O blog mostra foto de uma casa simples em Angra dos Reis (RJ) e fala em mais "uma mentira da esquerda amedrontada". Também traz fotos antigas da família Bolsonaro, como a de um aniversário de um dos filhos, e diz que essas imagens "desmistificam" a acusação de que possui uma "mansão" na cidade fluminense.

"Com Jair Bolsonaro apresentando-se como ameaça concreta, e cada dia mais forte, ao plano de poder do PT, neste ano, intensificaram-se os ataques à sua família, com mentiras, calúnias e toda aquela baixaria que sempre os caracterizaram", diz o texto.

Afirma ainda: "Com a verdade, fuzilamos mais uma calúnia contra Bolsonaro."

A publicação do blog traz citação da manifestação do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot sobre representação anônima de 2015 relativa a casas de Bolsonaro na Barra da Tijuca, no Rio.

Conforme relatado na reportagem da Folha deste domingo, em 2015 a PGR recebeu uma denúncia questionando os valores informados por Bolsonaro à Justiça Eleitoral relativa a essas casas, além de acusar o deputado de ser homofóbico, praticar violência e usar a máquina pública em campanhas.

Apenas tendo ouvido a defesa do presidenciável em um "procedimento preparatório", Janot arquivou o expediente dizendo que os valores eram os mesmos declarados no Imposto de Renda e que a denúncia era anônima e não trazia "elementos indiciários mínimos" de ilícito.

As duas casas em questão foram adquiridas em 2009 e 2012 por preço declarado de R$ 900 mil, sendo que o valor de mercado à época das respectivas aquisições, segundo a Prefeitura do Rio, era de R$ 3 milhões. Em uma a ex-proprietária declarou ter comprado a casa, feito reformas e a vendido a Bolsonaro quatro meses depois com prejuízo de R$ 180 mil em relação ao que havia pago.

A reportagem da Folha mostrou também que o filho mais velho do presidenciável, Flávio, dividiu nos últimos 13 anos sua atividade parlamentar com intensa atuação no mercado imobiliário, tendo realizado operações envolvendo 19 imóveis na zona sul do Rio de Janeiro e na Barra.

Carlos e Eduardo Bolsonaro, os outros dois filhos políticos do deputado federal, também publicaram em suas redes sociais, neste domingo, links direcionados à postagem do "Blog da Família Bolsonaro". "Em nosso blog você encontra todas as informações a nosso respeito, com verdade", escreveu Eduardo, que também é deputado federal.

Folha enviou na semana passada à assessoria de Bolsonaro e de seus três filhos parlamentares 32 perguntas sobre os bens da família, entre as quais se eles consideram o patrimônio compatível com os ganhos de quem se dedica exclusivamente à política. Bolsonaro não respondeu.

O ataque de “O Globo” à pré-candidatura de Meirelles, o vício de mandar fora do controle e espasmo da agenda derrotada (por REINALDO AZEVEDO)

Alguém com complexo de Deus anda a dar conselhos ou a tomar decisão no grupo Globo de comunicação. No dia 4, o jornal “O Globo” publicou um editorial estupefaciente — tão frágeis são os argumentos! — contra a pré-candidatura de Henrique Meirelles à Presidência. Não custa lembrar que o mesmo veículo havia mandado Michel Temer renunciar em razão do que a tal gravação de Joesley Batista NÃO trazia…

Que tal deixar o domínio da política para o povo e para os políticos? Meios de comunicação informam, opinam, analisam, mas não emitem “diktats”. Tanto pior se vêm ancorados em argumentos toscos.

Então Meirelles não pode se apresentar como pré-candidato porque isso atrapalharia a reforma da Previdência? É mesmo? Os demais candidatos podem ser ou ambíguos a respeito (Alckmin) ou francamente hostis (Lula, Bolsonaro, Ciro, Marina), mas aquele que defende a mudança e a promove há de se manter longe da disputa? Corolário: em nome da reforma da Previdência, deve-se criar um cordão sanitário em torno do político que com ela se identifica!!!

A premissa de que alguém se oporia à reforma só para não jogar água no moinho de Meirelles embute a suposição de que se trata de agenda de um grupo, de um setor, não do país. Em vez de “O Globo” atacar as candidaturas que são contra a reforma, prefere bater, em nome da fé na dita-cuja, no único pré-candidato abertamente favorável a ela.

Em que manual de política se aprende tal lição? Desconheço. Ou conheço: é só o velho vício de mandar — que, tudo indica, voltou a sair do controle.

No fim das contas, trata-se de mais um espasmo dos derrotados do movimento “Fora Temer”. Afinal, uma candidatura identificada com o governo e com a agenda certa expõe de forma inequívoca:

a: seu erros e análise;
B: seu desastrado engajamento jornalístico numa agenda derrotada pelos fatos — ainda que se pudessem alegar boas intenções.

E isso, também, é apenas um fato.

Vamos aos fatos: Luciano só falou como candidato no Faustão porque os donos da Globo permitiram. O resto é papo-furado (reinaldo azevedo)

Pretendia voltar ao blog só no dia 15. Sabem como é: as chamadas “férias”… Decidi me antecipar um pouco. Pois é… De vez em quando, cismo que sou eu a ter de dizer algumas coisas. Começo com uma questão de princípio: nunca sou judicioso ou opiniático sobre intenções, apenas sobre fatos. A razão é simples: para os crentes, o fundo das consciências a Deus pertence; para os que não se fiam nessas coisas, resta constatar que o dito-cujo se extingue com o vivente. Ou vai com ele, integrando o não-ser universal, “arcano impossível de ler”, como já disse o poeta. Só os fatos me interessam — ainda, ou sobretudo, os por virem.

O Luciano Huck que apareceu no “Domingão do Faustão” é candidato à Presidência da República. Sim, Luciano ainda é candidato — por mais insana que eu considero, E CONSIDERO, a postulação. Fausto Silva serviu de cabo eleitoral, e quem sabe como são feitas as salsichas na Globo, sejamos óbvios, sabe também que o programa não teria ido ao ar sem a anuência já nem se diga da cúpula — como se sabe, cúpula sempre pode ser demitida. Não! O programa foi ao ar com a anuência dos donos.

Tinha jeito de campanha eleitoral.

Tinha sotaque de campanha eleitoral.

Tinha conteúdo de campanha eleitoral.

Era, em suma, campanha eleitoral.

E a negativa oficial da emissora e a determinação de que ninguém permanece nos quadros da empresa com essa agenda e coisa e tal?… Bem, esperavam o quê? Só faltava que se admitisse ali um projeto, não é mesmo? Já imaginaram: “A TV Globo admite que vê com simpatia a candidatura de Luciano Huck. Assim, a emissora reconhece o seu direito de usar o seu principal programa de entretenimento e seu apresentador mais estrelado, e caro, para dar suporte a tal postulação”.

Bem, sendo isso impossível, convenham, a negativa da emissora foi uma desnecessidade, beirando o ridículo. Por que afirmo isso?

Ora, a Globo teria um jeito bem mais convincente — e, ouso dizer, honesto — de deixar claro que Luciano não é seu candidato: impedindo manifestações daquela natureza. Afinal de contas, não se tratava de um programa jornalístico, não é mesmo? Estamos falando da área de entretenimento, que vem assumindo na emissora, note-se, cada vez mais, um sotaque politicamente correto, engajado, “cidadão”. Nesses casos, é preciso tomar cuidado para que o jornalismo, então, não se confunda com entretenimento…

Convenham: não é um imperativo do mundo da informação a gente saber que Angélica reprova esse negócio de os brasileiros ficarem se dividindo em partidos. Coisa feia! Da mesma sorte, o público do “Domingão do Faustão” não teria tido violado o seu direito à informação se não ficasse sabendo que Luciano acha que devemos construir pontes, não muros… O Reino da Metáfora talvez estivesse melhor sem o clichê.   

Para encerrar o capítulo das intenções: “o programa foi gravado faz tempo!”, dizem alguns. É mesmo? Então houve o devido tempo para, inclusive, não levar o quadro ao ar.

A Globo tomou uma decisão política. Isso é apenas fato. Não me interessam as intenções.

Plano B do tucanato insensato

Luciano, de resto, é um projeto com mais conexões do que se parece. Só se surpreenderam, por exemplo, com o flerte de FHC com a candidatura do apresentador os desinformados. Os leitores deste blog e os ouvintes do programa “O É da Coisa”, da Band News FM, sabem da coisa desde 27 de novembro, não é? Nessa data, publiquei um post intitulado “Huck era o Plano B do alto tucanato; em linguagem épica, um ‘cavalo de Troia’: Soletrando 3”. Luciano havia, então, anunciado que não seria candidato de jeito nenhum. Escrevi o seguinte:
“Há quem não aposte, e não estou fazendo juízo de valor, mas apenas um registro, que a candidatura de Geraldo Alckmin possa empolgar o suficiente. Luciano, que não é um desses populistas vulgares que os meios de comunicação fabricam às vezes, era uma espécie de “hedge”, de proteção, de segurança, para a hipótese de isso acontecer. Vínculos familiares e outras afinidades eletivas o aproximam da elite empírea do tucanato, que não via a candidatura com maus olhos. Muito pelo contrário.”

E isso não mudou. É claro que se trata de desespero político, de insanidade em altíssimo grau. Tudo o que os setores mais radicalizados à esquerda e à direita querem é um candidato que tenha a marca da “Globo”. Já expus meu ponto de vista e reitero: é o caminho mais curto para a esquerda voltar ao poder. As rejeições à emissora que se articulam à direita e à esquerda se somariam, fiquem certos.

Nota à margem: o raciocínio de que o caminho se abre para Luciano se Lula não estiver na disputa é coisa de asnos. Ao contrário: sem o chefão petista e com o apresentador no páreo, a “verdade” que se consolidaria seria outra: “A Globo ajudou a tirar o petista para tentar eleger o seu presidente”. Se Lula escolhesse um poste, elegeria um poste.

E ninguém venha me dizer que ele não seria capaz disso, não é mesmo, Dilma?

Já disse ao apresentador o que eu tinha de dizer na minha coluna na Folha de 27 de novembro, intitulada “Luciano ajuda longe da urna; não pode ser nome palatável do medo de pobre”. Lá se lê:
“A fragmentação no terreno do antipetismo seria de tal ordem que um engenheiro celestial —ou infernal— de esquerda não conseguiria pensar em nada melhor para seus propósitos. E é nesse ponto que chego ao “é da coisa”. Luciano, o Tiririca dos descolados, teria grande chance de disputar o segundo turno com o candidato de Lula.
Seria o nome mais derrotável.
Isso vai contra o senso comum? Paguem para ver. Não teríamos, reitero, uma eleição, mas um plebiscito. Luciano, que me parece ser uma boa pessoa e um empresário capaz, seria massacrado pela pergunta: “Você aceita ser governado pela Globo?” O “não” venceria com folga, ainda que a questão não fosse exatamente verdadeira.”

Num dado momento da conversa de Fausto com Luciano, ouvimos algo mais ou menos assim: o Brasil precisa mudar, abandonar certas práticas que provocam a repulsa da maioria do povo brasileiro…

Concordo com eles.

A manjada estratégia petista (O Antagonista)

Está claro por que o petista Paulo Pimenta pede audiência “de cortesia” com Thompson Flores e depois ataca o presidente do TRF-4 nas redes sociais.

Pimenta espera agora que o desembargador cancele a visita para que o PT possa se fazer de vítima mais uma vez.

Melhor manter a audiência, reforçar a segurança e convocar a imprensa para registrar a cara de boboca do deputado e de seus colegas.

O perfeito idiota norte-americano

Perfis da esgotosfera petista celebraram a assinatura do cineasta norte-americano Oliver Stone naquele panfleto que diz que eleição sem o líder da ORCRIM é fraude.

Nada mais esperado para alguém que tem no currículo “documentários” em que puxa abjetamente o saco de tiranos como Fidel Castro e Hugo Chávez.

Stone é o perfeito idiota norte-americano.

Lula recebe apoio de cineasta acusado de assédio sexual

O PT divulgou que o diretor de cinema americano Oliver Stone assinou o manifesto em favor de Lula, como acabamos de registrar.

O Antagonista lembra que, há menos de três meses, a modelo Carrie Patricia Stevens, que ficou famosa como coelhinha da Playboy nos anos 1990, acusou Stone de tê-la assediado.

Em post no Facebook, depois de saber que o diretor estava defendendo o produtor Harvey Weinstein, também acusado de assédio sexual, a modelo escreveu:

“Os dois são iguais! Quando ouvi sobre Harvey, a primeira pessoa em quem pensei foi Oliver Stone, e aqui está ele… Eu tinha 22 anos. Oliver passou por mim e apalpou meu seio enquanto entrava em uma festa. Eu ainda me lembro do sorriso convencido dele, como se ele tivesse escapado após fazer algo ruim. (…)

“Esses babacas não estão acima da lei, e eles deveriam ser julgados como qualquer outro homem. É consenso que não se deve apalpar seios, ou vaginas (como faz o nosso presidente), ou qualquer outra parte do corpo de alguém, sem permissão ou convite. Esses homens deveriam voltar para a pré-escola, porque eles devem ter perdido essa aula.”

Ué?

Agora vai

Lula também recebeu o apoio de…

…José Mujica, Cristina Kirchner e Rafael Correa.

“O alvo não é a Cristiane, sou eu. O PT não me perdoa”, Roberto Jefferson

Roberto Jefferson deu uma entrevista para o Correio Braziliense. Disse que “vai lutar até o fim” pela posse de Cristiane Brasil, sua filha, no Ministério do Trabalho.

O presidente do PTB, como antecipamos, atribui ao PT as ações que suspenderam a posse da deputada — mais especificamente a um grupo de advogados ligado a Wadih Damous.

“O alvo não é a Cristiane, sou eu. O PT não me perdoa. (…) Ela tinha uma reeleição garantida, agora virou a bruxa malévola de um motorista.”

 

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Fonte:
Folha/RedeTV/O Antagonista

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