Soja em Chicago trabalha ainda com estabilidade com fundos cautelosos e o clima incerto na América do Sul
As diferenças entre as previsões climáticas para a América do Sul têm trazido bastante cautela aos operadores na Bolsa de Chicago, mantendo os preços ainda caminhando de lado neste início de 2018. No pregão desta quarta-feira (3), os futuros da soja trabalhavam com pequenas variações de menos de 1 ponto entre os vencimentos mais negociados.
O contrato março/18, por volta de 7h40 (horário de Brasília), tinha US$ 9,64 por bushel, perdendo 0,25 ponto, enquanto o julho/18 era cotado a US$ 9,86 e subia 0,25 ponto.
Essas incertezas, embora ainda não tenham se tornado ameaças, mantêm os fundos ajustando suas posições, principalmente nestes dias que antecedem o novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na próxima semana.
"Fundos com um excedente de posições vendidas no Mercado, agora preferem diminuir um pouco de sua exposição ao risco, uma vez que as variações climáticas para a América do Sul continuam agressivas. Além do mais, as cotações na Bolsa de Chicago se mostram pouco alteradas emrelação ao ano passado", diz o boletim diário da AgResource Mercosul. "A volatilidade deverá aumentar nos próximos dias", completa o reporte.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
>> Soja: Mercado perde força e fecha estável em Chicago, mas ainda atento ao clima na Argentina
0 comentário
Depois de subir 4% na semana, soja recua em Chicago acompanhando queda do petróleo
Soja: Com pressão do petróleo e reflexos no óleo, mercado em Chicago fecha com mais de 1% de queda
Plantio da soja no Paraguai atrasa na região norte por falta de chuvas, mas avança no sul
Soja ainda sobe em Chicago nesta 5ª, mas caminhando de lado frente a cenário conhecido
Soja: mais uma sessão de alta em Chicago com influência do financeiro de olho nos EUA e China e clima atrasando plantio no Brasil
Soja inverte o sinal, se fortalece e fecha pregão desta 4ª feira em alta na Bolsa de Chicago